Boas práticas de ética na comunicação científica

A prática editorial para casos de má conduta científica (plágio, autoplágio, falsificação ou fabricação de dados, uso indevido de referências ou citações, duplicação, disputas de autoria, entre outros) segue os procedimentos, listas de verificação e diretrizes estabelecidos no Código de Conduta do Committee on Publication Ethics (COPE) e no Guia SciELO de Boas Práticas para o Fortalecimento da Ética na Publicação Científica. A Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde utiliza o software Turnitin para rastreamento de plágio e autoplágio após o artigo ser aceito pelo Editor de Seção, e os autores devem estar cientes das implicações previstas nas disposições legais do Código Penal (Artigo 184) e da Lei de Direitos Autorais (Artigo 7º, parágrafo terceiro da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 – com as alterações da Lei nº 12.853, de 2013).

Para encaminhar uma denúncia envolvendo má conduta científica sobre material publicado na RBAFS é necessário enviar um e-mail para rbafs@sbafs.com.br com as informações sobre a denúncia, que será tratada de maneira confidencial. Após o recebimento, a denúncia é registrada e passa por uma triagem inicial para verificar sua relevância. Se procedente, um comitê de investigação, sem conflitos de interesse, é formado e o(s) autor(es) acusados são notificados, com direito à defesa. A investigação pode envolver revisão de dados e consulta a especialistas ou instituições. Com base no relatório do comitê, o editor-chefe toma decisões, que podem incluir retratação, correção do artigo ou sanções ao autor. O denunciante é informado do desfecho e todo o processo é documentado e arquivado. Todas as ações derivadas desse processo serão baseadas nas orientações da COPE e da Scielo.

Utilização de inteligência artificial

O uso de inteligência artificial para no processo de elaboração dos artigos submetidos à Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde é permitido desde que esteja alinhado com os preceitos éticos da pesquisa científica. Assim, ferramentas de inteligência artificial e Modelos de linguagem não podem ser listadas como autores, nem serem responsáveis por quaisquer trechos ou conteúdos do manuscrito. Serão consideradas atividades aceitas para a utilização dessas ferramentas: (i) a assistência a redação de manuscritos quando utilizada para parafrasear ou aperfeiçoar o conteúdo original do autor; (ii) busca de literatura desde que o(s) autor(es) se responsabilizem por seleção e análise crítica da pesquisa feita e; (iii) na produção de imagens ou elementos gráficos e isso deve estar explícito na seção de Materiais e Métodos do artigo com detalhes de como foi utilizada a ferramenta foi utilizada.
O uso dessas ferramentas deve ser declarado no Formulário de Submissão. Em todos os casos os autores são responsáveis pela precisão, integridade e originalidade de seus artigos de pesquisa.