Lack of cause-effect evidence for the association between exercise and mortality: a true scientific debate for a false clinical issue
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.23e0035Palavras-chave:
Physical activity, Exercise, Mortality, Cause-effect associationResumo
Um recente debate na literatura científica focalizou-se na ausência de evidências de uma associação de causa-e-efeito entre exercício físico (EF) e redução do risco de mortalidade. Neste ensaio teórico, essa questão é abordada com ênfase em dois aspectos: as definições de atividade física (AF) e EF e, a relevância clínica do desfecho mortalidade no contexto da prática de AF e de EF. Embora a mortalidade constitua um desfecho clínico de extrema importância, sua pertinência no tocante às recomendações de AF e à prescrição de EF é provavelmente ínfima, particularmente, com relação à grande maioria das pessoas que gozam de uma boa saúde. Dessa forma, este debate pertence mais a esfera científica do que à esfera das decisões clínicas. Os profissionais de saúde devem continuar aconselhando a prática de AF e orientando o EF voltado para a população-alvo tanto como estratégia preventiva quanto como elemento terapêutico.
Downloads
Referências
2. Moore SC, Patel AV, Matthews CE, Berrington de Gonzalez A, Park Y, Katki HA, et al. Leisure time physical activity of moderate to vigorous intensity and mortality: a large pooled cohort analysis. PLoS Med. 2012;9(11):e1001335.
3. Lear SA, Hu W, Rangarajan S, Gasevic D, Leong D, Iqbal R, et al. The effect of physical activity on mortality and cardiovascular disease in 130 000 people from 17 high-income, middle-income, and low-income countries: the PURE study. Lancet. 2017;390(10113):2643-54.
4. Kujala UM. Is physical activity a cause of longevity? It is not as straightforward as some would believe. A critical analysis. Br J Sports Med. 2018;52(14):914-8.
5. Shiroma EJ, Lee I-M. Can we proceed with physical activity recommendations if (almost) no clinical trial data exist on mortality? Br J Sports Med. 2018;52(14):888-9.
6. De Souto Barreto P. Time to challenge public health guidelines on physical activity. Sports Med Auckl NZ. 2015;45(6):769-73.
7. Silva KS, Garcia LMT, Rabacow FM, de Rezende LFM, de Sá TH. Physical activity as part of daily living: Moving beyond quantitative recommendations. Prev Med. 2017;96:160-2.
8. World Health Organization. Global recommendations on physical activity for health. WHO Press; Geneva, Switzerland: p. 58; 2010. http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44399/9789241599979_eng.pdf;
jsessionid=1CBDDCE1A3C3A5B92EF1BD83D59CA024?sequence=1
9. Stensvold D, Viken H, Rognmo Ø, Skogvoll E, Steinshamn S, Vatten L, et al. A randomised controlled study of the long-term effects of exercise training on mortality in elderly people: study protocol for the Generation 100 study. BMJ Open. 2015;5(2):e007519.
10. Guirguis-Blake JM, Michael YL, Perdue LA, Coppola EL, Beil TL. Interventions to Prevent Falls in Older Adults: Updated Evidence Report and Systematic Review for the US Preventive Services Task Force. JAMA. 24 2018;319(16):1705‑16.
11. World Health Organization. World report on ageing and health. 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Philipe de Souto Barreto, Kelly Samara Silva
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao submeter um manuscrito à Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, os autores mantêm a titularidade dos direitos autorais sobre o artigo, e autorizam a Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde a publicar esse manuscrito sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 e identificá-la como veículo de sua publicação original.