ASSOCIAÇÃO ENTRE AMBIENTE CONSTRUÍDO EM PRÉDIOS PÚBLICOS, CARACTERÍSTICAS DOS USUÁRIOS E USO DE ESCADAS

Autores

  • Rodrigo Siqueira Reis
  • Jair Sindra Virtuoso Júnior
  • Andrea Cintia Silva
  • Markus Vinícius Nahas

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.v.12n3p31-35

Palavras-chave:

Atividade física, escadas, ambiente, promoção da saúde

Resumo

O objetivo do estudo foi analisar a associação entre as características dos usuários de prédios públicos e doambiente construído na freqüência de utilização de escadas. Foram observados usuários (n=893) de dois edifíciosde uma Universidade Pública. O prédio A possuía escadas de fácil acesso, amplas, bem iluminadas e decoradascom obras de arte e o prédio B características opostas. Foram registrados: a) gênero; b) transporte de carga; c) tipode silhueta e d) uso de elevador ou escada. Para análise dos dados foram utilizados os testes de Qui-quadrado paraheterogeneidade e para tendência, com o programa SPSS 11. A maior parte dos usuários (61,6%) utilizava escadascomo principal via de acesso. No entanto, verificou-se menor uso de escadas no prédio B (53,4%) comparado aoprédio A (67,3%). No prédio B foi observada uma tendência (χ2=8,1; p=0,015) de aumento no uso de escadasentre os homens que transportam cargas médias/pesadas (66,7%) quando comparados aos que transportamcargas leves (61,1%) e aqueles que não transportam cargas (46,1%). Entre as mulheres houve uma tendência(χ2=3,7; p=0,05) de maior uso de escadas entre aquelas com silhueta normal (62,9%) quando comparadasàquelas de silhueta leve (47,6%) e pesada (34,5%). Estes resultados reforçam estudos similares que apontampara a necessidade de oferta de escadas com características arquitetônicas e estéticas que incentivem a suautilização.

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Publicado

2012-09-11

Como Citar

1.
Reis RS, Virtuoso Júnior JS, Silva AC, Nahas MV. ASSOCIAÇÃO ENTRE AMBIENTE CONSTRUÍDO EM PRÉDIOS PÚBLICOS, CARACTERÍSTICAS DOS USUÁRIOS E USO DE ESCADAS. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 11º de setembro de 2012 [citado 3º de julho de 2024];12(3):31-5. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/819

Edição

Seção

Artigos Originais