TAXA DE DECLÍNIO DO LACTATO SANGUÍNEO APÓS EXERCÍCIO EM BICICLETA ERGOMÉTRICA EM INDIVÍDUOS TREINADOS EM ENDURANCE E EM NAO TREINADOS
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.1n1p9-17Palavras-chave:
Cinética do lactato, re¬cuperação, treinamento, quociente respiratórioResumo
O propósito deste estudo foi o de comparar a taxa de declínio do nível de lactato sangüíneo (La) em nove indivíduos treinados [(V02 max.) 65,5 3,3 ml kg-1 min-1] e oito destreinados [(V02 max.) 42,2 ± 1,0 ml kg-1 min-1], todos do sexo masculino, durante recuperação passiva após um exercício com duração de 3 minutos. Todos os indivíduos, treinados e não treinados pedalaram a 85% e 80% do seu V02 max., respectivamente, de forma a produzir um pico similar de concentração de La sangüíneo. Vinte amostras de sangue venoso arterializado foram retiradas de uma veia da mão aquecida, durante 60 minutos de recuperação, e analisadas em um analisador automático de La. Os dados foram então ajustados em uma função biexponencial, a qual descrevia aproximadamente os dados observados (r=0,97-0,98). Não foram encontradas diferenças no coeficiente que exprimia a taxa de declínio do La sangüíneo para os grupos de indivíduos treinados e não treinados (0,0587 ± 0,0111 vs 0,579 ± 0,100, respectivamente). No entanto, pôde-se observar que os indivíduos treinados demonstraram um tempo menor para atingir o pico de La (p = 0,01), que pode ser um indicativo de um efluxo mais rápido de remoção do La do músculo para o sangue. Assim sendo, a taxa de declínio do La sangüíneo após exercício, aparentemente não é afetada pelo treinamento. O declínio mais rápido relatado previamente em estudos com indivíduos treinados, pode ter ocorrido pelo uso de curvas lineares ao invés da biexponencial, para a análise dos dados.
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Copyright (c) 2012 David R. Basset Junior, Peter W. Merril, Francis J. Nagle, James C. Agre, Renan M. F. Sampedro
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