Descrição dos programas municipais de promoção da atividade física financiados pelo Ministério da Saúde
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.18n1p63-74Palavras-chave:
Financiamento governamental, Promoção da saúde, Atividade FísicaResumo
Como parte da operacionalização da Política Nacional de Promoção da Saúde, o Ministério da Saúde financiou entre 2005 e 2009, 1.374 entes federados para o desenvolvimento de ações de promoção da saúde, sendo que aproximadamente 3/4 desses realizaram ações de promoção de atividade física. O objetivo deste estudo foi descrever os programas que compõem essa Rede Nacional de Atividade Física. Foram entrevistados 748 coordenadores/responsáveis por programas. A região com maior proporção de cidades financiadas foi a Centro-Oeste (17,8%). A maior parte dos programas (72,3%) foi desenvolvida em cidades com menos de 30.000 habitantes. Apenas 8,2% dos programas atingiam 500 pessoas ou mais. As ações de comunicação, educação e informação foram as mais frequentemente reportadas, seguidas pelas ações comportamentais e sociais. Os idosos receberam maior atenção das intervenções (76,9%). Em se tratando de grupos especiais, hipertensos e diabéticos foram os mais contemplados (59,2%). A caminhada orientada foi a atividade oferecida com maior frequência (80,6%), seguida por aulas de ginástica (78,5%). Parques/Praças (55,6%) e Ginásios/Quadras (52%) foram as estruturas físicas mais utilizadas. A rádio/rádio comunitária foi o veículo de divulgação mais relatado (59,8%). A falta de estrutura física e de pessoal (30,3%), seguida da burocracia (25,1%), foram as dificuldades mais citadas para funcionamento dos programas. Professores de educação física foram os profissionais mais presentes (72,3%). A baixa proporção de financiamentos na região norte, poucas ações de caráter ambiental e político e dificuldades de estrutura física e qualificação profissional, constituem-se pontos importantes de reflexão para que se potencialize a efetividade dos programas.
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