Motivação do diabético tipo 2 para o tratamento não farmacológico
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.17n6p485-494Palavras-chave:
Motivação, Diabetes Mellitus, Exercício FísicoResumo
O presente estudo teve como objetivo verificar o que motiva o indivíduo diabético a frequentar um programa de exercício físico supervisionado. Esta investigação trata-se de uma pesquisa de cunho descritivo-quantiqualitativo de campo, em que foram avaliados 19 diabéticos do tipo2 (DM2); o instrumento utilizado foi um questionário validado para Escala de Motivação para o Tratamento (EMT) adaptada para a população diabética. A escala é constituída de 19 itens dos quais 13 avaliam a motivação intrínseca para o tratamento e 06 itens restantes avaliam a motivação extrínseca. Para análise estatística, utilizou-se o pacote SPSS 16.0 e os dados foram descritos em valores percentuais. Os motivos intrínsecos que apresentaram uma frequência elevada estavam relacionados com os fatores psicossociais (84,2%) e de saúde e qualidade de vida (73,7%), estes comprometem o ingresso e/ou permanência no tratamento do indivíduo DM2 na aderência ao tratamento. Ao mesmo tempo, os motivos extrínsecos que apresentaram maior frequência foram fatores interpessoais (57,9%) o que demonstra o quanto é determinante o apoio das pessoas que fazem parte do convívio do DM2 no auxílio ao tratamento. Com isso, pôde-se concluir que a motivação intrínseca, especificamente nos aspectos cognitivos e de mudança de comportamento são fatores determinantes para aderência ao tratamento não farmacológico.Downloads
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Publicado
2013-05-13
Como Citar
1.
Santos H, Nascimento F, Freitas C, Cunha A, Vancea D. Motivação do diabético tipo 2 para o tratamento não farmacológico. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 13º de maio de 2013 [citado 22º de dezembro de 2024];17(6):485-94. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/2349
Edição
Seção
Artigos Originais
Licença
Copyright (c) 2013 Heva Santos, Fabíola Nascimento, Clara Freitas, Ana Cunha, Denise Vancea
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