Associação bidirecional entre atividade física e depressão: o “Como Vai?” estudo de coorte

Autores

  • Bárbara Sutil da Silva Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-graduação em Educação Física, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7859-189X
  • Debora Tornquist Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento e Reabilitação, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7363-1669
  • Andrea Wendt Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Saúde, Curitiba, Paraná, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4640-2254
  • Andréa Dâmaso Bertoldi Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-graduação em Epidemiologia, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4680-3197
  • Elaine Tomasi Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-graduação em Epidemiologia, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.il. https://orcid.org/0000-0001-7328-6044
  • Maria Cristina Gonzalez Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Nutrição, Programa de Pós-graduação em Nutrição e Alimentos, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Renata Moraes Bielemann Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-graduação em Epidemiologia, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Nutrição, Programa de Pós-graduação em Nutrição e Alimentos, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0202-3735
  • Inácio Crochemore-Silva Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-graduação em Educação Física, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-graduação em Epidemiologia, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5390-8360

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.29e0358

Palavras-chave:

Sintomas depressivos, Atividade física, Idosos, Estudo de coorte

Resumo

Avaliar associação bidirecional e longitudinal entre atividade física (AF) e sintomas depressivos (SD). Trata-se de um estudo de coorte denominado “Como Vai?”, conduzido com amostra representativa da população idosa da cidade de Pelotas-Rio Grande do Sul. As análises utilizaram dados do baseline (2014) e um acompanhamento (2019/20). Foi aplicado a versão longa do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) para avaliar a AF nos domínios de lazer, deslocamento e total. A presença de SD foi medida através da Escala de Depressão Geriátrica (GDS-10). Modelos de regressão linear foram usados para avaliar associações bidirecionais entre AF e SD. Amostra analítica incluiu 515 indivíduos com média de idade de 70,7 (± 9,2) anos. A cada minuto semanal de AF total (β: -0,0006; IC 95%: -0,0011; -0,0001) e AF deslocamento (β: -0,0008; IC 95%: -0,0016; -0,0001) em 2014 prediz piores escores de SD em 2019/20. Ao mesmo tempo, escore de SD em 2014 (β: -9,79; IC 95%: -18,81; -0,76) foi preditor de menor prática da AF lazer no seguimento 2019/20, ajustado para aspectos sociodemográficos e outros comportamentos de saúde. Entretanto, quando ajustado para os respectivos desfechos no baseline, as associações encontradas não se mantiveram estatisticamente significativas. O presente estudo não encontrou evidências de bidirecionalidade entre AF e SD e as associações prospectivas perderam a significância estatística após ajuste para os respectivos desfechos no baseline. São necessárias outras investigações incluindo mais pontos no tempo, análises objetivas da AF para complementar as análises por domínios e, com isso dar um melhor entendimento a essa relação complexa.

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Publicado

2024-10-30

Como Citar

1.
Silva BS da, Tornquist D, Wendt A, Bertoldi AD, Tomasi E, Gonzalez MC, et al. Associação bidirecional entre atividade física e depressão: o “Como Vai?” estudo de coorte. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 30º de outubro de 2024 [citado 7º de novembro de 2024];29:1-9. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/15250

Edição

Seção

Artigos Originais