MODULAÇÃO NUTRICIONAL DA FADIGA
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.2n2p67-74Palavras-chave:
Fadiga, Malho muscular, NutriçãoResumo
Este trabalho tem por objetivo rever as principais etapas do trabalho muscular, as quais participam do processo de fadiga e podem ser moduladas pela intervenção nutricional. Embora de difícil definição e de etiologia complexa, a fadiga pode ser precipitada por fatores locais (intramusculares), sistêmicos e centrais. Nos exercícios de alta intensidade e curta duração, os fatores locais, particularmente, a transmissão do impulso nervoso e os estoques de substratos de uso anaeróbio são os mais importantes. Por outro lado, a perfusão adequada do músculo, em atividade, com suprimento pleno de oxigênio e substratos energéticos e a remoção rápida do calor e dos metabolitos gerados no trabalho muscular são mais essenciais nos exercícios aeróbios de longa duração. Nesse sentido, a fadiga pode ser modulada por alimentos promotores ou economizadores das reservas energéticas intramusculares, pela manutenção da hidratação celular e do balanço hidro-eletrolítico ou do equilíbrio ócido-básico do sangue. Quanto aos níveis dos neurotransmissores cerebrais, responsáveis pela fadiga central, os mesmos podem ser modulados pelo tipo de aminoácidos e proporção glicídica (particularmente açúcares) da dieta.
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Copyright (c) 2012 Edilson Serpeloni Cyrino, Roberto Carlos Burini
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