PERFORMANCE ANAERÓBICA EM ESCOLARES DE AMBOS OS SEXOS NO PERÍODO PERIPUBERTÁRIO

Autores

  • Nanci Maria de França
  • Mario Bedu
  • Emmanuel Van Praagh

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.v.3n1p5-13

Palavras-chave:

Potência anaeróbica, Diferenças sexuais, Teste força-velocidade.

Resumo

O objetivo deste estudo foi comparar a performance anaeróbica de crianças, em ambos os sexos, no período peripubertário. Um total de 217 escolres da rede pública de ensino, com idade entre 9 e 18 anos realizaram o teste Força-Velocidade. Os dados antropométricos incluíram o peso, a altura, a adiposidade (soma do bíceps, tríceps, subescapular, suprailíaca) e volume muscular de membro inferior. A maturação sexual foi estimada através da auto-avaliação usando-se os critérios de Tanner. Os resultados dos grupos feminino (F) e masculino (M) foram comparados através do padrão de regressão em função da idade cronológica. Foi utilizada uma análise de covariância (ANCOVA; p<0.05) sempre que a linearidade foi constatada. Nao houve diferença significativa entre os grupos no peso corporal (F=47.8; M=46.4 Kg). Porém as médias ajustadas foram significativamente diferentes para altura (F=154.3; M=157.3 cm), e variáveis do teste força-velocidade como: Força (F= 35.9; M=42.2 N), Velocidade (F=86.1; M=111.8 rpm) e valores corrigidos da potência (F=6.7; M=10.3 W.kg). Além disso, ocorreram diferenças significativas (p<.0001), mas a Ancova não pode ser aplicada nas variáveis: volume muscular (F=3.3+0.81; M=4.2+1.17 L), Adiposidade (F=49.2+21.2;M=29.8+14.46mm), potência mecânica (F=296.6+140.7;M=531.9+193.7 W). Concluindo, os dados mostraram que existe diferença significativa entre os sexos na performance anaeróbica e sugerem que estas diferenças tornam-se mais aparente com o avanço da maturidade sexual.

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Publicado

2012-10-04

Como Citar

1.
França NM de, Bedu M, Praagh EV. PERFORMANCE ANAERÓBICA EM ESCOLARES DE AMBOS OS SEXOS NO PERÍODO PERIPUBERTÁRIO. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 4º de outubro de 2012 [citado 3º de julho de 2024];3(1):5-13. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/1065

Edição

Seção

Artigos Originais