AVALIAÇÃO DA TAXA METABÓLICA BASAL DE MULHERES COM OBESIDADE MÓRBIDA RESIDENTES NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.8n1p38-44Palabras clave:
Obesidade mórbida, mulheres, taxa metabólica basal, calorimetria indireta.Resumen
Este estudo teve como objetivos avaliar a taxa metabólica basal (TMB) de mulheres com obesidade mórbida residentes no interior do Estado de São Paulo, Brasil, comparando a TMB medida por calorimetria indireta com a TMB calculada usando as equações de Harris-Benedict e da Food Agriculture Organization / World Health Organization (FAO/WHO), e determinar se é importante a medida da TMB por calorimetria indireta, para elaboração de programas para redução de peso com dieta e exercício nesta população. A taxa metabólica basal de 20 pacientes com obesidade mórbida (IMC, 40,3 a 64,3 kg/m2), com idade média de 39,3 anos (DP = 6,4), foi medida por calorimetria indireta e comparada com a TMB calculada pelas equações de predição de Harris-Benedict e FAO/WHO. Foi realizado um estudo de reprodutibilidade e calculado os coeficientes de correlação intraclasses para comparar a TMB medida com as calculadas por equações. A média da TMB medida por calorimetria indireta foi de 2023,0 kcal/dia (DP = 401,9), e não houve concordância com as equações de predição de Harris-Benedict (p = 0,08) e FAO/WHO (p = 0,08). Concluímos que as equações de predição de Harris-Benedict e FAO/WHO não permitem uma estimativa real da taxa metabólica basal de mulheres com obesidade mórbida residentes no interior do estado de São Paulo. Portanto, a mensuração da taxa metabólica basal por calorimetria indireta, nestas pacientes, é importante para elaboração de programas para redução de peso corporal com dieta e exercício.
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Derechos de autor 2012 Marcelo de Castro Cesar, Adalberto Vicente de Oliveira Jr., Irineu Rasera Jr., Elisabete Cristina Shiraga, Fábio Tadeu Montesano, Mary Wajsberg, Cristiano Ralo Monteiro, Turíbio Leite de Barros
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