Percepção de mulheres com hipertensão sobre a prática de ioga na saúde e na qualidade de vida

Autores/as

  • Julio Mizuno Unesp
  • Fernanda Rossi
  • Silvia Deutsch
  • Henrique Monteiro

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.v.20n4p376

Palabras clave:

Hipertensão, Ioga, Qualidade de vida

Resumen

O objetivo deste estudo foi explorar as percepções de mulheres adultas e idosas com hipertensão arterial participantes de um programa de exercícios de Ioga. Para coleta de dados foi utilizada a técnica de grupo focal com questionário semiestruturado, que permitiu extrair opiniões e sentimentos, compartilhando diferentes visões de um mesmo fenômeno. Os relatos foram transcritos, analisados pelo método de análise de conteúdo e divididos em quatro categorias, cujos resultados foram: a) Dimensão da prática: a participação no programa melhorou os hábitos alimentares e a disposição para realizar atividades físicas, que estão relacionados com o autocuidado e a conscientização; b) Dimensão física: os relatos apontam para a melhora em realizar atividades cotidianas, indicando melhoras das capacidades físicas, proporcionados pelos exercícios de Ioga; c) Dimensão saúde-doença: observamos a redução das queixas de dores musculares, articulares, do consumo de medicação e de sinais e sintomas; e, d) Dimensão psicossocial: melhoras no estado de humor, autoconhecimento, autoestima e reflexões do âmbito social. O programa de Ioga pode proporcionar diversos benefícios às participantes, apontando para a existência de uma perspectiva em saúde, observável a partir das percepções expressas no grupo focal, que podem ser descritas em seus prontuários clínicos.

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Biografía del autor/a

Julio Mizuno, Unesp

Depto de Educação Física

Pós Graduação em Ciências da Motricidade

Publicado

2015-12-22

Cómo citar

1.
Mizuno J, Rossi F, Deutsch S, Monteiro H. Percepção de mulheres com hipertensão sobre a prática de ioga na saúde e na qualidade de vida. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 22 de diciembre de 2015 [citado 3 de julio de 2024];20(4):376. Disponible en: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/5539

Número

Sección

Artículo original