VERIFICAÇÃO DA VALIDADE DE NORMAS (EM PERCENTIS) DA APTIDÃO FÍSICA E DE MEDIDAS DE CRESCIMENTO FÍSICO E COMPOSIÇÃO CORPORAL APÓS 8 ANOS DE ELABORAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.1n4p5-18Palabras clave:
Aptidão Física, Normas, Validade, Crescimento Físico, Composição CorporalResumen
Tabelas referenciais (normas) em percentis são considerados meios para serem utilizados na avaliação da aptidão física e do crescimento físico de escolares, pela comparação dos resultados individuais com as normas existentes para a idade e sexo. Trabalhos de pesquisa regionais com delineamentos transversais referentes à aptidão física de escolares brasileiros são encontrados na literatura nacional (BARBANTI, 1982,1983; BÖHME & FREITAS, 1989; BÖHME 1994 a,b, 1995 a,b, 1996; QUEIRÓZ, 1992; SILVA, 1992), os quais tiveram por objetivo a elaboração de tabelas referenciais (normas) em percentis, elaboradas considerando-se idade e sexo. No entanto, não encontrou-se trabalhos posteriores nestas mesmas regiões para verificar-se a diferença ou não de evolução das variáveis consideradas, e, a validade das tabelas elaboradas decorridos alguns anos. Para esta finalidade, aproximadamente 1900 escolares (por volta de 1500 em 1987, e, 400 em 1995) foram submetidos aos seguintes testes e medidas antropométricas: corrida de 9 minutos, arremesso de medicine-ball (1kg), flexão abdominal em 30 segundos, impulsão horizontal, teste de sentar e alcançar, estatura, peso, perímetros abdominal e de braço estendido, e dobras cutâneas triciptal, subscapular e abdominal. Foram considerados 22 grupos, 11 do sexo masculino e 11 do sexo feminino, de 7 a 17 anos. Na análise estatística dos dados, foi utilizado o teste “t”de Student para amostras independentes, para a verificação de existência de diferenças significativas (p<0,05) entre as duas épocas de testagens. De um total de 264 análises realizadas, foram observadas diferenças significativas em 68. De modo geral, em 1995 os escolares apresentaram piores resultados de desempenho físico e maiores resultados nas medidas de crescimento físico e de composição corporal que em 1987. Pelo percentual de diferenças significativas encontradas entre 1987 e 1995 (68 em 264), concluiu-se que, apesar das diferenças de médias existentes, a maioria das normas elaboradas com os dados de 1987 têm validade até o presente, sendo que as normas relativas às medidas de desempenho físico precisam ser revistas.
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Derechos de autor 2012 Luisa Cristina Rothe Mayer, Maria Tereza Silveira Böhme
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