Reprodutibilidade da contração voluntária máxima de preensão manual em hipertensos adultos
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.19n5p590Palabras clave:
Força muscular, Hipertensão, Reprodutibilidade, TesteResumen
Estudos de metanálise têm indicado que o treinamento isométrico de handgrip promove redução importante da pressão arterial em hipertensos. Como a prescrição do treinamento é baseada no percentual da contração voluntária máxima (CVM), torna-se importante identificar os indicadores de reprodutibilidade dessa variável em hipertensos. Portanto, o objetivo do presente estudo foi analisar os indicadores de reprodutibilidade do teste da CVM de preensão manual de indivíduos hipertensos. Treze hipertensos com idade entre 45 e 78 anos, sem experiência com teste da CVM de preensão manual, participaram do presente estudo. A força de preensão manual foi obtida em dois dias distintos no mesmo horário e com intervalo de sete dias. Para tanto, foi utilizado um dinamômetro com display digital ajustável e calibrado com escala de 0 a 100 kgf. Foi observada diferença significante entre os dois dias, com variação média de 1kgf (p<0,05). O coeficiente de correlação intraclasse variou de 0,986 a 0,989, enquanto que o coeficiente de variação de 3,0 a 3,5%. A análise de Bland-Altman demonstrou boa concordância entre os dias. Em ambos os braços foi observada diferenças estatisticamente significante entre a primeira tentativa no Dia 1 com as demais tentativas (p<0,05), enquanto nenhuma diferença significante foi observada entre a segunda e a terceira tentativa (p>0,05). Em conclusão, os resultados deste estudo indicam que a medida da CVM de preensão manual em indivíduos com hipertensão apresenta bons indicadores de reprodutibilidade, e, apenas um dia de teste, com pelo menos duas tentativas, é necessário para identificação da força máxima no teste.
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Derechos de autor 2014 Breno Farah, Marília Correia, Sergio Rodrigues, Bruno Cavalcante, Raphael Ritti-Dias
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