Efeito do método agonista-antagonista comparado ao tradicional no volume e ativação muscular
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.19n1p54Palabras clave:
Eletromiografia, Treinamento de força, Força muscular, Ativação muscularResumen
Os métodos de treinamento de força são aplicados através da manipulação das variáveis metodológicas, que podem modificar as características do treinamento. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi investigar o efeito do método de séries pareadas de agonista-antagonista (PAA) versus o método tradicional (MT) sobre o volume total de treinamento (VTT) ou eficácia, a eficiência (VTT/tempo) e o sinal eletromiográfico (EMG). Participaram do estudo 10 sujeitos treinados (22,4 ± 0,9 anos, 173 ± 5 cm, 74,8 ± 7,8kg, 13,1 ± 2,3% gordura corporal). No MT foram realizadas 3 séries no exercício de supino vertical (SV) e, em seguida, 3 séries na remada aberta (RA). No PAA foram realizadas 3 séries pareadas entre o SV e RA. Foram adotados dois minutos de intervalo entre as séries em ambos os protocolos. Os sinais de EMG do latíssimo do dorso (LD), porção clavicular do peitoral maior (PMC), bíceps braquial (BB) e tríceps braquial cabeça longa (TBL) foram coletados durante a RA. Para as comparações entre os protocolos e séries aplicou-se a ANOVA two-way e post hoc de Bonferroni adotando-se p < 0,05. Verificou-se aumento significativo no VTT no PAA comparado ao MT. A atividade EMG dos músculos LD e BB foi significativamente maior no PAA em comparação ao MT. Em relação ao PMC e TBL, verificou-se redução significativa no PAA comparado ao MT. Logo, o PAA parece ser uma opção interessante em programas que visam aumento no VTT, bem como, economia de tempo (eficiência) sem comprometer o desempenho muscular.
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Derechos de autor 2014 Gabriel Paz, Marianna Maia, Vicente Lima, Humberto Miranda
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