Atividade física e comportamento sedentário de adolescentes da rede pública: uma análise de redes

Autores/as

  • Bruno de Albuquerque Porto Universidade Federal de Alagoas, Laboratório de Cineantropometria, Atividade Física e Promoção da Saúde, Arapiraca, Alagoas, Brasil. https://orcid.org/0009-0003-4068-8989
  • José Ywgne Vieira do Nascimento Nascimento Universidade Federal de Alagoas, Laboratório de Cineantropometria, Atividade Física e Promoção da Saúde, Arapiraca, Alagoas, Brasil. Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Educação Física, São Cristóvão, Sergipe, Brasil. Universidade Federal de Sergipe, Programa de pós-graduação em Educação Física, São Cristóvão, Sergipe, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7113-6402
  • Bruno Barbosa Giudicelli Universidade Federal de Alagoas, Laboratório de Cineantropometria, Atividade Física e Promoção da Saúde, Arapiraca, Alagoas, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1871-2087
  • Ingrid Kelly Alves dos Santos Pinheiro Universidade Federal de Alagoas, Laboratório de Cineantropometria, Atividade Física e Promoção da Saúde, Arapiraca, Alagoas, Brasil. Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Educação Física, São Cristóvão, Sergipe, Brasil. Universidade Federal de Sergipe, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, São Cristóvão, Sergipe, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8314-5931
  • Vannina Oliveira Assis Universidade Federal de Alagoas, Arapiraca, Alagoas, Brasil. https://orcid.org/0009-0001-1156-4886
  • Paulo Felipe Ribeiro Bandeira Universidade Regional do Cariri, Crato, Ceará, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8260-0189
  • Danilo Rodrigues Pereira da Silva Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Educação Física, São Cristóvão, Sergipe, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3995-4795
  • Leonardo Gomes de Oliveira Luz Universidade Federal de Alagoas, Laboratório de Cineantropometria, Atividade Física e Promoção da Saúde, Arapiraca, Alagoas, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1436-1125

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.29e0350

Palabras clave:

Atividade motora, Estilo de vida, Exercício, Promoção da saúde, Serviços de saúde escolar

Resumen

O Programa Saúde na Escola (PSE) e a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) merecem destaque entre as ações de promoção e monitoramento da saúde de estudantes brasileiros. Nesse contexto, a promoção da atividade física em escolas integra as ações do PSE, além de ser monitorada pela PeNSE. O presente estudo verificou a associação entre características do indivíduo, socioeconômicas, de ações de promoção da atividade física e da saúde na escola, incluindo a adesão escolar ao PSE, com os comportamentos ativo e sedentário de estudantes brasileiros matriculados em escolas públicas, participantes da PeNSE – 2019. Trata-se de estudo com dados secundários. A amostra contou com 48.204 adolescentes, com idades entre 13 e 18 anos. As variáveis foram coletadas através de questionário. A adesão da escola ao PSE é uma das variáveis de maior centralidade da rede, com destaque para a sua medida de força (1,433); entretanto, apresentou-se pouco conectada aos indicadores de atividade física e ao comportamento sedentário dos jovens. A análise de redes mostrou que o gênero feminino participa menos das atividades físicas em aulas de Educação Física (-0,176) e em tempo livre (-0,283), assim como ter internet em casa foi a principal variável associada com o maior tempo de exposição aos comportamentos sedentários (0,225). Os resultados apontam para a importância da adesão escolar ao PSE e para a necessidade do desenvolvimento de ações efetivas de promoção da atividade física como estratégia de promoção da saúde no âmbito do PSE.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Sternfeld B, Junior Jacobs DR. Reflections on four decades of physical activity epidemiology. J Sport Heal Sci. 2024;13(5):608-10. doi: https://doi.org/10.1016/J.JSHS.2024.01.009. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jshs.2024.01.009

Cabral TPD, Caliman LC, Leopoldo AS, Lunz W. Nossas recomendações de ‘dose-resposta’ de atividade física para proteção contra doenças crônicas e mortalidade estão corretas? Rev Bras Prescr Fisiol Exerc. 2020;14(89):175–95.

Dutra RP, Viero VSF, Knuth AG. Inserção de profissionais de educação física no Sistema Único de Saúde: análise temporal (2007-2021). Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2023;28:1–9. doi: https://doi.org/10.12820/rbafs.28e0296. DOI: https://doi.org/10.12820/rbafs.28e0296

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução no 218, de 06 de março de 1997. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/1997/res0218_06_03_1997.html> [2024 Mar].

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Política nacional de atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 60 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Série Pactos pela Saúde 2006, v. 4). Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_basica_2006.pdf.> [2024 Mar].

Brasil. Decreto no 6.286. 2007. 5 de Dezembro de 2007. Institui o Programa Saúde na Escola - PSE, e dá outras providências. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6286.htm> [2024 Mar].

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria no 1.402, de 15 de junho de 2011. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1402_15_06_2011.html> [2024 Mar].

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria no 256, de 11 de março de 2013. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0256_11_03_2013.html> [2024 Mar].

Brasil. Lei no 12.864, de 24 de setembro de 2013. Altera o caput do Art. 3º da lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, incluindo a atividade física como fator determinante e condicionante da saúde. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12864.htm> [2024 Mar].

Brasil. Guia de Atividade Física para a População Brasileira, Ministério. Brasília, 2021.

Ministério da saúde. Recomendações para o Desenvolvimento de Práticas Exitosas de Atividade Física na Atenção Primária à Saúde do Sistema Único de Saúde. 2021. Disponível em: <https://aps.saude.gov.br/> [2024 Mar].

Souza Filho BAB, Tritany ÉF, Smethurst WS, Barros MVG. Inserção dos Cuidados Paliativos na formação dos profissionais de educação física. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2021;26:1-6. doi: https://doi.org/10.12820/rbafs.26e0184. DOI: https://doi.org/10.12820/rbafs.26e0184

CONFEF. Resolução CONFEF no 391/2020. 2020. Disponível em: <https://www.confef.org.br/confef/resolucoes/473> [2024 Mar].

Freene N, Barrett S, Cox ER, Hill J, Lay R, Seymour J, et al. The Physical Activity Advice Continuum-A Guide for Physical Activity Promotion in Health Care. J Phys Act Health. 2024; 21(4):311–5. doi: https://doi.org/10.1123/jpah.2023-0748. DOI: https://doi.org/10.1123/jpah.2023-0748

Carvalho FFB, Vieira LA. The promotion of physical activity in LMICs: public health policy in Brazil. Lancet Glob Heal. 2023;11(11):e1698. doi: https://doi.org/10.1016/S2214-109X(23)00425-4. DOI: https://doi.org/10.1016/S2214-109X(23)00425-4

Brasil. Portaria GM/MS No 1.105, de 15 de maio de 2022. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-1.105-de-15-de-maio-de-2022-400410284. [2024 Mar].

Kohl HW, Craig CL, Lambert EV, Inoue S, Alkandari JR, Leetongin G, et al,. The pandemic of physical inactivity: global action for public health. Lancet. 2012; 380(9838):294–305. doi: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(12)60898-8. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(12)60898-8

Salvo D, Garcia L, Reis RS, Stankov I, Goel R, Schipperijn J, et al. Physical Activity Promotion and the United Nations Sustainable Development Goals: Building Synergies to Maximize Impact. J Phys Act Health. 2021;18(10):1163–80. doi: https://doi.org/10.1123/jpah.2021-0413. DOI: https://doi.org/10.1123/jpah.2021-0413

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria de Vigilância em Saúde. Glossário temático: promoção da saúde / Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria de Vigilância em Saúde. – 1. ed., 2. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 48 p.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2006-2021: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de morbidade referida e autoavaliação de saúde nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal entre 2006 e 2021: morbidade referida e autoavaliação de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. 55 p.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2023: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2023. Brasília: Ministério da Saúde, 2023. 131 p.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Vigitel Brasil 2010: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 152 p.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Vigitel Brasil 2011: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 132 p.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2006-2023: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de prática de atividade física nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal entre 2006 e 2023: prática de atividade física. Brasília: Ministério da Saúde, 2024. 68 p.

Silva DB, Sixel TRS, Medeiros AA, Schmitt ACB. Força de trabalho de Profissionais de Educação Física na Atenção Primária à Saúde. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2022;27:1–9. doi: https://doi.org/10.12820/rbafs.27e0240. DOI: https://doi.org/10.12820/rbafs.27e0240

Carvalho FFB, Guerra PH, Silva DB, Vieira LA. 2023. Offer and participation in corporal practices and physical activities in Primary Health Care: analysis from 2014 to 2022. SciELO Preprints. doi: https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.6240. DOI: https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.6240

Oliveira BN, Wachs F. Educação Física e Atenção Primária à Saúde: o apoio matricial no contexto das redes. Rev Bras Ativ Fis Saúde. 2018;23:1–8. doi: https://doi.org/10.12820/rbafs.23e0064. DOI: https://doi.org/10.12820/rbafs.23e0064

Hallal PC, Andersen LB, Bull FC, Guthold R, Haskell W, Ekelund U. Lancet Physical Activity Series Working Group. Global physical activity levels: surveillance progress, pitfalls, and prospects. Lancet. 2012;380(9838):247-57. doi: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(12)60646-1. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(12)60646-1

WHO guidelines on physical activity and sedentary behaviour. Geneva: World Health Organization; 2020. Disponível em: <https://www.who.int/publications/i/item/9789240015128> [2024 Mar].

Bellón JÁ. Exercise for the treatment of depression. BMJ. 2024;384:q320. doi: https://doi.org/10.1136/bmj.q320. DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.q320

Noetel M, Sanders T, Gallardo-Gómez D, Taylor P, Del Pozo Cruz B, van den Hoek D, et al. Effect of exercise for depression: systematic review and network meta-analysis of randomised controlled trials. BMJ. 2024;384:e075847. doi: 10.1136/bmj-2023-075847. Erratum in: BMJ. 2024 May 28;385:q1024. doi: https://doi.org/10.1136/bmj.q1024. DOI: https://doi.org/10.1136/bmj-2023-075847

Carvalho FFB. Práticas corporais e atividades físicas na atenção básica do sistema único de saúde: ir além da prevenção das doenças crônicas não transmissíveis é necessário. Movimento. 2016;22(2):647–58. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.58174

Oliveira YA, Evedove AUD, Loch MR. Acesso às práticas corporais/atividade física durante o ciclo da vida: relato de idosas aposentadas. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2023; 28:1–7. doi: https://doi.org/10.12820/rbafs.28e0294. DOI: https://doi.org/10.12820/rbafs.28e0294

Loro FL, Ostolin TLVDP. Atividade física, comportamento sedentário e saúde da mulher: um mapa de evidências. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2023;28:1–29. doi: https://doi.org/10.12820/rbafs.28e0318. DOI: https://doi.org/10.12820/rbafs.28e0318

Moraes SQ, Paiva Neto FT, Loch MR, Fermino RC, Rech CR. Características e estratégias de aconselhamento para atividade física utilizadas por profissionais da atenção primária à saúde. Cien Saude Colet. 2024;29(1):e00692023. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232024291.00692023EN. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232024291.00692023en

Yang H, An R, Clarke CV, Shen J. Impact of economic growth on physical activity and sedentary behaviors: a Systematic Review. Public Health. 2023;215:17–26. doi: https://doi.org/10.1016/j.puhe.2022.11.020. DOI: https://doi.org/10.1016/j.puhe.2022.11.020

Publicado

2024-09-20

Cómo citar

1.
Porto B de A, Nascimento JYV do N, Giudicelli BB, Pinheiro IKA dos S, Assis VO, Bandeira PFR, et al. Atividade física e comportamento sedentário de adolescentes da rede pública: uma análise de redes. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 20 de septiembre de 2024 [citado 16 de octubre de 2024];29:1-13. Disponible en: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/15260

Número

Sección

Edición Temática - Políticas Públicas de Actividad Física