Barriers for the use of outdoor gyms in adults and elderly from a southern city of Brazil

Autores

  • Gabriel Gustavo Bergmann Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Educação Física, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-6275-0232
  • Anne Ribeiro Streb Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Educação Física, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
  • Marcos Ferrari Universidade Federal do Pampa, Departamento de Educação Física, Uruguaiana Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Deivid Cristiano Cooper Alves Universidade Federal do Pampa, Departamento de Educação Física, Uruguaiana Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Bruna Adamar Castelhano Soares Universidade Federal do Pampa, Departamento de Educação Física, Uruguaiana Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Gustavo Dias Ferreira Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Educação Física, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5969-7250
  • Eraldo dos Santos Pinheiro Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Educação Física, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5749-1512

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.25e0159

Palavras-chave:

Fitness center, Physical activity, Barriers to access of health services, Cross-sectional studies

Resumo

O objetivo deste estudo foi identificar as barreiras para o uso de Academias ao Ar Livre (AAL) para a prática de Atividade Física (AF) e examinar sua associação com a AF no lazer, variáveis ​​demográficas e socioeconômicas em adultos e idosos. Este estudo transversal de base populacional incluiu 431 adultos e idosos (66,8% mulheres) com idades entre 18 e 87 anos moradores do entorno (até 500 metros) de quatro AAL. Informações sobre o uso da AAL para prática de AF, barreiras para o uso de AAL, AF de lazer, variáveis ​​demográficas e socioeconômicas foram coletadas por entrevista domiciliar. As associações entre barreiras para o uso de AAL com as demais variáveis foram analisadas pelo teste do Qui-quadrado. Não perceber barreiras foi relatada por 29,2% (IC95%: 24,9-33,5) dos participantes, sendo praticamente todos os usuários de AAL. As barreiras mais relatadas para o uso de AAL foram falta de tempo (21,6%; IC95%: 17,7-25,5), falta de interesse (16,5%; IC95%: 13,0-20,0) e preguiça (10,7%; IC95%: 7,8-13,6). As barreiras intrapessoais foram mais frequentes entre os homens, as interpessoais entre as mulheres e as ambientais entre aqueles com menor nível educacional (p < 0,05). Em conclusão, os usuários de AAL perceberam menos barreiras do que os não usuários, e a maioria das barreiras para o uso de AAL é intrapessoal, sendo a falta de tempo a mais prevalente.

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Biografia do Autor

Gabriel Gustavo Bergmann, Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Educação Física, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Graduado em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003), mestre (2006) e doutor (2009) em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor Adjunto do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Pampa. Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria. Coordenador do Grupo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde na Infância e Adolescência (GPAFSIA). Possui experiência na área de Pesquisa em Atividade Física, Aptidão Física e Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: atividade física, aptidão física, estilo de vida e saúde de crianças e adolescentes.

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Publicado

2020-11-30

Como Citar

1.
Bergmann GG, Streb AR, Ferrari M, Alves DCC, Soares BAC, Ferreira GD, et al. Barriers for the use of outdoor gyms in adults and elderly from a southern city of Brazil. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 30º de novembro de 2020 [citado 29º de março de 2024];25:1-8. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14303

Edição

Seção

Artigos Originais