Padrões de comportamento sedentário em adolescentes de um município da região Nordeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.23e0023Palabras clave:
Estilo de vida sedentário, Classificação, Adolescência, Estudos transversaisResumen
O objetivo desse estudo foi descrever os padrões de comportamento sedentário de adolescentes. Trata-se de um estudo transversal com 656 adolescentes (10 – 14 anos de idade) de escolas públicas de João Pessoa, Paraíba. O comportamento sedentário foi mensurado por acelerômetro Actigraph GT3X+ (≤ 100 counts/min). Os padrões de comportamento sedentário foram definidos pelo tempo médio (na semana; em dias de meio e final de semana; dentro e fora do horário escolar), número de bouts e breaks diários, e tempo excessivo sedentário (> 8 horas/dia). Os adolescentes permaneceram em média 444,63 min/dia em comportamento sedentário, sendo mais elevado nos dias de meio de semana (448,73 min/dia) comparado aos do final de semana (434,38 min/dia; p = 0,004) e no horário escolar (164,32 min/dia) comparado ao fora da escola (142,21 min/dia; p < 0,001). Apresentaram em média, 96,19 breaks por dia de comportamento sedentário, sendo 98,6% desses em intervalos de curta duração (< 20 minutos). Veri cou-se que 30,2% (IC95%: 26,7-33,7) dos adolescentes passavam > 8 horas/dia em comportamento sedentário. No geral, os do sexo feminino e mais jovens (10 – 11 anos) apresentaram maior número médio de breaks por dia. Os adolescentes mais velhos (12 – 14 anos) apresentaram maior número de bouts longos e os do sexo masculino e classe econômica média-baixa maior número de breaks longos. A exposição dos adolescentes aos comportamentos sedentários foi alta, principalmente nos dias do meio de semana e no horário escolar. A maioria dos bouts e breaks no comportamento sedentário foi realizada em períodos de curta duração, com variações de exposição conforme as características sociodemográficas dos adolescentes.
Descargas
Citas
2. Rezende LFM, Lopes MR, Rey-Loṕez JP, Matsudo VKR, Luiz ODC. Sedentary behavior and health outcomes: An overview of systematic reviews. PLoS ONE. 2014;9(8):e105620.
3. Chin SH, Kahathuduwa C, Binks M. Is sedentary behaviour unhealthy and if so, does reducing it improve this? Int J Clin Pract. 2017;71(2):1-6.
4. Chinapaw M, Altenburg T, Brug J. Sedentary behaviour and health in children—Evaluating the evidence. Prev Med. 2015;70(1):1-2.
5. van Ekris E, Altenburg T, Singh A, Proper K, Heymans M, Chinapaw M. An evidence update on the prospective relationship between childhood sedentary behaviour and biomedical health indicators: a systematic review and meta- analysis. Obes Rev. 2016;17(9):833-49.
6. Cliff DP, Hesketh K, Vella SA, Hinkley T, Tsiros MD, Ridgers ND, et al. Objectively measured sedentary behaviour and health and development in children and adolescents: systematic review and meta-analysis. Obes Rev. 2016;17(4):330–44.
7. Carson V, Hunter S, Kuzik N, Gray CE, Poitras VJ, Chaput J-P, et al. Systematic review of sedentary behaviour and health indicators in school-aged children and youth: an update 1. Appl Physiol Nutr Metab. 2016;41(6):S240-S65.
8. Bailey DP, Charman SJ, Ploetz T, Savory LA, Kerr CJ. Associations between prolonged sedentary time and breaks in sedentary time with cardiometabolic risk in 10–14-year-old children: e HAPPY study. J Sports Sci. 2016;35(22):2164-71.
9. Júdice PB, Silva AM, Berria J, Petroski EL, Ekelund U, Sardinha LB. Sedentary patterns, physical activity and health- related physical fitness in youth: a cross-sectional study. Int J Behav Nutr Phys Act. 2017;14(1):25-33.
10. Brasil. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua - 2015. In: Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento, editor. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; 2016.
11. Verloigne M, Ridgers ND, Chinapaw M, Altenburg TM, Bere E, Van Lippevelde W, et al. Patterns of objectively measured sedentary time in 10-to 12-year-old Belgian children: an observational study within the ENERGY- project. BMC Pediatr. 2017;17(1):147-52.
12. Harrington DM, Dowd KP, Bourke AK, Donnelly AE. Cross-sectional analysis of levels and patterns of objectively measured sedentary time in adolescent females. Int J Behav Nutr Phys Act. 2011;8(1):120.
13. Carson V, Cliff DP, Janssen X, Okely AD. Longitudinal levels and bouts of sedentary time among adolescent girls. BMC Pediatr. 2013;13(1):173-80.
14. Mielke GI, Brown WJ, Nunes BP, Silva IC, Hallal PC. Socioeconomic correlates of sedentary behavior in adolescents: systematic review and meta-analysis. Sports Med. 2017;47(1):61-75.
15. Muthuri SK, Wachira LJM, Leblanc AG, Francis CE, Sampson M, Onywera VO, et al. Temporal trends and correlates of physical activity, sedentary behaviour, and physical fitness among school-aged children in Sub-Saharan Africa: a systematic review. Int J Environ Res Public Health. 2014;11(3):3327-59.
16. Saunders TJ, Chaput J-P, Tremblay MS. Sedentary behaviour as an emerging risk factor for cardiometabolic diseases in children and youth. Can J Diabetes. 2014;38(1):53-61.
17. ABEP - Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa. Critério de classificação econômica Brasil - [database on the Internet] 2012 [cited 16 de Abril de 2013]. Available from: http://www.abep.org.
18. Trost SG, Loprinzi PD, Moore R, Pfeiffer KA. Comparison of accelerometer cut points for predicting activity intensity in youth. Med Sci Sports Exerc. 2011;43(7):1360-8.
19. Owen N, Sparling PB, Healy GN, Dunstan DW, Matthews CE. Sedentary behavior: emerging evidence for a new health risk. Mayo Clin Proc. 2010;85(12):1138-41.
20. Barros MVG, Reis RS, Hallal PC, Florindo AA, Farias Júnior JC. Análise de dados em saúde: 3a edição revisada e ampliada do livro “Análise de dados em atividade física e saúde”. Londrina: Midiograf. 2012.
21. Ishii K, Shibata A, Adachi M, Nonoue K, Oka K. Gender and grade differences in objectively measured physical activity and sedentary behavior patterns among Japanese children and adolescents: a cross-sectional study. BMC Public Health. 2015;15(1):1254-62.
22. Hirshkowitz M, Whiton K, Albert SM, Alessi C, Bruni O, DonCarlos L, et al. National Sleep Foundation’s updated sleep duration recommendations: final report. Sleep Health. 2015;1(4):233-43.
23. Brasil. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2015. In: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, editor. Rio de Janeiro RJ: Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão; 2016.
24. Altenburg TM, De Niet M, Verloigne M, De Bourdeaudhuij I, Androutsos O, Manios Y, et al. Occurrence and duration of various operational de nitions of sedentary bouts and cross- sectional associations with cardiometabolic health indicators: the ENERGY-project. Prev Med. 2015;71(1):101-6.
25. Hallal P, Andersen LB, Bull FC, Guthold R, Haskell W, Ekelund U. Global physical activity levels: surveillance progress, pitfalls, and prospects. Lancet. 2012;380(9838):247– 57.
26. Soares CA, Hallal P. Interdependência entre a participação em aulas de Educação Física e níveis de atividade física de jovens brasileiros: estudo ecológico. Rev Bras Ativ Fis Saude. 2016;20(6):588-93.
27. Mendonça G, Cheng LA, Melo EN ,F arias Junior JC. Physical activity and social support in adolescents: a systematic review. Health Educ Res. 2014;30(5):822-39.
28. Gonçalves H, Hallal PC, Amorim TC, Araújo CLP, Menezes AMB. Socio-cultural factors and level of physical activity in early adolescence. Rev Panam Salud Publica. 2007;22(4):246- 53.
29. Micklesfield LK, Pedro TM, Kahn K, Kinsman J, Pettifor JM, Tollman S, et al. Physical activity and sedentary behavior among adolescents in rural South Africa: levels, patterns and correlates. BMC Public Health. 2014;14(1):40-8.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Gerfeson Mendonça, Alcides Prazeres Filho, Arthur Oliveira Barbosa, José Cazuza Farias Júnior
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Al enviar un manuscrito a la Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, los autores mantienen la titularidad de los derechos de autor sobre el artículo y autorizan a la Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde a publicar este manuscrito bajo la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 e identificarla como el vehículo de su publicación original.