Atividades motoras e qualidade de vida de adolescentes de Paranaguá, Paraná

Autores/as

  • Geraldo Jose Ferrari Junior Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC; Centro de Ciências da Saúde e Esporte – CEFID, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9739-3220
  • Raísa Carvalho Da Silva Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC; Centro de Ciências da Saúde e Esporte – CEFID, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5963-816X
  • Bruna Adamar Castelhano Soares Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC; Centro de Ciências da Saúde e Esporte – CEFID, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0272-569X
  • Thais Silva Beltrame Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC; Centro de Ciências da Saúde e Esporte – CEFID, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5636-1313
  • Andreia Pelegrini Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC; Centro de Ciências da Saúde e Esporte – CEFID, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8862-9636
  • Érico Pereira Gomes Felden Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC; Centro de Ciências da Saúde e Esporte – CEFID, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6924-122X

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.23e0018

Palabras clave:

Qualidade de vida, Atividade motora, Comportamento do adolescente

Resumen

O objetivo do estudo foi analisar as relações entre o envolvimento em diferentes atividades motoras, de acordo com a frequência de prática, e a percepção da qualidade de vida de adolescentes. Participaram do estudo 773 adolescentes das escolas estaduais de Paranaguá (Paraná), com idade de 14 a 19 anos. Por meio de um questionário autoaplicável, foram coletadas informações sociodemográficas, a atividade motora (Physical Activity Questionnaire for Adolescents) e percepção da qualidade de vida (Pediatric Quality of Life InventoryTM, versão 4.0). Adolescentes que praticavam futebol (p < 0,005), basquete (p < 0,005), lutas (p < 0,005), musculação (p < 0,001), tênis/tênis de mesa (p < 0,005), natação (p < 0,0005), voleibol (p < 0,005), ginástica na academia (p < 0,005) e andavam de bicicleta (p < 0,005) apresentaram percepção mais positiva de qualidade de vida em diferentes domínios. Os domínios da qualidade de vida com mais atividades motoras associadas foram “saúde e atividade” e “convívio com outras pessoas”. Envolvimento em diversas atividades motoras associou-se a melhor percepção da qualidade de vida, diferindo-se conforme frequência. Adolescentes que praticavam uma ou duas vezes por semana o futebol, basquete, lutas, natação, corrida, tênis/tênis de mesa e mus- culação, também como, os que praticavam, de três ou mais vezes na semana, a caminhada, voleibol, fazer exercício em academias de ginástica, corrida e andavam de bicicleta apresentaram percepção mais positiva da qualidade de vida que os não praticantes.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Seidl EMF, Zannon CMLDC. Qualidade de vida e saúde: aspectos conceituais e metodológicos. Cad Saude Publica. 2004;20:580-8.

Bullinger M, Anderson R, Cella D, Aaronson N. Developing and evaluating cross-cultural instruments from minimum requirements to optimal models. Qual Life Res. 1993;2(6):451-9.

Minayo MCDS, Hartz ZMDA, Buss PM. Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Cienc Saude Colet. 2000;5(1):7-18.

Buss PM. Promoção da saúde e qualidade de vida. Cienc Saude Colet. 2000;5(1):163-77.

Pieron M. Estilo de vida, prática de atividades físicas e esportivas: qualidade de vida. Fit Perf J. 2004(1):10-7.

U. S. Departament of Health and Human Services. Physical activity and health: a report of the Surgeon General: diane Publishing; 1996.

Papalia DE, Feldman RD. Desenvolvimento humano: Artmed Editora; 2013.

Farpour-Lambert NJ, Aggoun Y, Marchand LM, Martin XE, Herrmann FR, Beghetti M. Physical activity reduces systemic blood pressure and improves early markers of atherosclerosis in pre-pubertal obese children. J Am Coll Cardiol. 2009;54(25):2396-406.

Rennie MJ. Body maintenance and repair: how food and exercise keep the musculoskeletal system in good shape. Exp Physiol. 2005;90(4):427-36.

Azevedo MR, Araújo CL, Silva MC, Hallal PC. Tracking of physical activity from adolescence to adulthood: a population- based study. Rev Saude Publica. 2007;41(1):69-75.

Johansson H, Norlander K, Janson C, Malinovschi A, Nordang L, Emtner M. e relationship between exercise induced bronchial obstruction and health related quality of life in female and male adolescents from a general population. BMC Pulm Med. 2016;16(1):63.

Maher CA, Toohey M, Ferguson M. Physical activity predicts quality of life and happiness in children and adolescents with cerebral palsy. Disabil Rehabil. 2016;38(9):865-9.

Davies CA, Vandelanotte C, Duncan MJ, Van U elen JG. Associations of physical activity and screen-time on health related quality of life in adults. Prev Med. 2012;55(1):46-9.

Anokye NK, Trueman P, Green C, Pavey TG, Taylor RS. Physical activity and health related quality of life. BMC Public Health. 2012;12(1):624.

Luiz RR, Magnanini MM. A lógica da determinaçäo do tamanho da amostra em investigaçöes epidemiológicas. Cad Saúde Colet. 2000;8(2):9-28.

Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. Critério de classificação econômica Brasil, 2015. Disponível em: http:// www.abep.org/criterio-brasil. Acesso em 22 de Março de 2018.

Crocker P, Bailey DA, Faulkner RA, Kowalski KC, McGrath R. Measuring general levels of physical activity: preliminary evidence for the Physical Activity Questionnaire for Older Children. Med Sci Sports and Exerc. 1997;29(10):1344-9.

Kowalski KC, Crocker PR, Kowalski NP. Convergent validity of the physical activity questionnaire for adolescents. Pediatr Exerc Sci. 1997;9(4):342-52.

Guedes MS, Neto JLC. Avaliação da coordenação motora em crianças e adolescentes com deficiência auditiva: uma revisão sistemática de estudos brasileiros. Conexões. 2015;13(3):114-30.

Varni JW, Burwinkle TM, Seid M, Skarr D. The PedsQLTM* 4.0 as a pediatric population health measure: feasibility, reliability, and validity. Ambul Pediatr. 2003;3(6):329-41.

Klatchoian DA, Len CA, Terreri MTRA, Silva M, Itamoto C, Ciconelli RM, et al. Qualidade de vida de crianças e adolescentes de São Paulo: confiabilidade e validade da versão brasileira do questionário genérico Pediatric Quality of Life InventoryTM versão 4.0. J Pediatr. 2008;84(4):308-15.

Burgos MS, Muller A, Burgos LT, Pohl HH, Reuter CP, Gaya AC, et al. Estilo de vida: lazer e atividades lúdico-desportivas de escolares de Santa Cruz do Sul. Rev Bras Educ Fís Esporte. 2009;23(1):77-86.

Singh A, Uijtdewilligen L, Twisk JW, Van Mechelen W, Chinapaw MJ. Physical activity and performance at school: a systematic review of the literature including a methodological quality assessment. Arch Pediatr Adolesc Med. 2012;166(1):49-55.

Carnethon MR, Gidding SS, Nehgme R, Sidney S, Jacobs Jr DR, Liu K. Cardiorespiratory fitness in young adulthood and the development of cardiovascular disease risk factors. JAMA. 2003;290(23):3092-100.

Warburton DE, Nicol CW, Bredin SS. Health benefits of physical activity: the evidence. CMAJ. 2006;174(6):801-9.

Gonçalves A, Vilarta R. Qualidade de vida e atividade física: explorando teoria e prática. Baruerui, SP: Manole. 2004.

Moreira RB, Nina GL, Gaya AR, Nina PL, de Lemos AT, Gaya A. Níveis de atividade física em diferentes modalidades esportivas: um programa não convencional de Educação Física Escolar. Pensar Prát. 2016;19(4).

Crawford DW, Godbey G. Reconceptualizing barriers to family leisure. Leis Sci. 1987;9(2):119-27.

Van der Horst K, Paw M, Twisk JW, Van Mechelen W. A brief review on correlates of physical activity and sedentariness in youth. Med Sci Sports Exerc. 2007;39(8):1241.

Gallahue DL, Ozmun JC, Goodway JD. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos: AMGH Editora; 2013.

Publicado

2018-08-30

Cómo citar

1.
Ferrari Junior GJ, Da Silva RC, Soares BAC, Beltrame TS, Pelegrini A, Felden Érico PG. Atividades motoras e qualidade de vida de adolescentes de Paranaguá, Paraná. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 30 de agosto de 2018 [citado 3 de julio de 2024];23:1-9. Disponible en: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/12686

Número

Sección

Artículo original