Indicadores do estilo de vida e autoavaliação negativa de saúde em universitários de uma instituição pública do nordeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.17n4p263-269Keywords:
Conduta de saúde, Educação física, Estilo de vida, Auto-avaliação, Estudantes de ciências da saúde, Saúde mental.Abstract
Objetivou-se determinar os indicadores do estilo de vida associados à autoavaliação negativa de saúde em acadêmicos do curso de Educação Física. Estudo transversal com amostra de 217 estudantes (54,8% do sexo masculino) de Educação Física de uma instituição pública do Nordeste do Brasil. Foram aplicados questionários para obter dados sobre autoavaliação da saúde, condições socioeconômicas, demográficas e de estilo de vida. A análise multivariável foi realizada por regressão de Poisson, bruta e ajustada, estimando-se razões de prevalência (RP) e intervalos de confiança de 95%. A prevalência de autoavaliação da saúde negativa foi de 20,0% (IC95%: 14,6-25,4). Os resultados na análise ajustada indicaram que estudantes com alimentação inadequada (RP = 1,15; IC95%: 1,06-1,26), com problemas em relação ao sono, o não uso de cinto de segurança, estresse e sexo inseguro (RP = 1,36; IC95%: 1,19-1,55), tipo de comportamento inadequado (RP: 1,13; IC95%: 1,03-1,22) e problemas de introspecção (RP: 1,20; IC95%: 1,08-1,34) foram os grupos com maiores probabilidades de terem autoavaliação negativa da saúde. Pode-se concluir que hábitos inadequados de alimentação, problemas com o sono, o não uso de cinto de segurança, estresse, sexo sem proteção, tipo de comportamento inadequado e problemas de introspecção foram indicadores do estilo de vida relacionados a autoavaliação negativa de saúde. Recomenda-se que a instituição investigada elabore estratégias para estimular uma maior socialização entre os alunos, e promovam programas educativos que facilitem a adoção de um estilo de vida saudável, a conscientização em relação ao uso do cinto de segurança e prática de sexo seguro.
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