Consumo alimentar segundo o recebimento de orientação nutricional em participantes do Programa Academia da Saúde

Authors

  • Caroline Otoni da Silva Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Nutrição, Grupo de Pesquisa de Intervenções em Nutrição, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6453-8609
  • Patrícia Pinheiro de Freitas Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Nutrição, Grupo de Pesquisa de Intervenções em Nutrição, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9355-3066
  • Luana Caroline dos Santos Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Nutrição, Grupo de Pesquisa de Intervenções em Nutrição, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9836-3704
  • Aline Cristine Souza Lopes Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Nutrição, Grupo de Pesquisa de Intervenções em Nutrição, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9782-2606

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.25e0137

Keywords:

Food Consumption, Primary Health Care, Health Promotion, Promoção da saúde

Abstract

The aim of this study was to investigate the association between food consumption in users of the Academia da Saúde Program and reported nutritional orientation. This is a cross-sectional study, using data from the community trial baseline developed in a representative sample of the Academia da Saúde Program in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais. Individuals aged 20 years or older, frequent in the service (n = 3.331) were investigated. Information about health, reported nutritional orientation, food consumption, from the average of two 24-hour recalls and measured weight and height were also investigated. For the analysis, food consumption was classified according to NOVA (unprocessed or minimally processed, processed culinary ingredients, processed food and ultra-processed food) and estimated the total calories and energy percentage. The majority of participants were women (88.5%), with up to 9 years of schooling (63.8%), had hypertension (53,4%) and overweight (62.7%). Previous reception of nutritional orientation was reported by 59.6% of respondents. The greatest caloric contribution corresponded to the consumption of unprocessed or minimally processed foods (56,6%), followed by ultra-processed foods (27,7%). Only for processed culinary ingredients there was lower consumption upon reported nutritional orientation (5.2%, 95%CI: 4.9; 5.5 vs. 4.5%, 95%CI: 4.3; 4.7; p < 0.01). The consumption of ultra-processed foods was high, however, the receipt of nutritional orientation was associated only with the lower consumption of processed culinary ingredients, denoting the need to expand counseling actions. It is therefore expected this study to contribute to broadening the practice of promoting adequate and healthy nutrition under the Academia da Saúde Program.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Boog MCF. Educação nutricional: Passado, presente e futuro. Rev. Nutr. PUCCAMP. 1997;10(1):5-19.

Bortolini G, Fisberg M. Nutritional guidelines for patients with iron deficiency. Rev Bras Hematol Hemoter. 2010;32(Suppl. 2):105-13.

Ahmed N, Delgado M, Saxena A. Trends and disparities in the prevalence of physicians' counseling on diet and nutrition among the U.S. adult population, 2000-2011. Prev Med. 2016;89:70-75.

Flores T, Gomes A, Soares A, Nunes B, Assunção M, Gonçalves H, et al. Aconselhamento por profissionais de saúde e comportamentos saudáveis entre idosos: estudo de base populacional em Pelotas, sul do Brasil, 2014. Rev Epidemiol Serv Saúde [online]. 2018;27(1).

Flores T, Nunes B, Assunção M, Bertoldi A. Hábitos saudáveis: que tipo de orientação a população idosa está recebendo dos profissionais de saúde? Rev Bras Epidemiol. 2016;19(1):167-80.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição 1. ed., 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.84p.

Ministério da Saúde. Portaria Nº 719, de 07 DE Abril De 2011. Institui o Programa Academia da Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasil. 2011. [Citado em 2020 jun 4] Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt0719_07_04_2011.html.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Panorama nacional de implementação do Programa Academia da Saúde: monitoramento do Programa Academia da Saúde: ciclo 2017– Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 60 p.

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. – Brasília: MDS; Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, 2012. 68 p.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed., 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.156 p.

Monteiro CA, Cannon G, Levy RB, Moubarac JC, Louzada MLC, Rauber F, et al. Ultra-processed foods: what they are and how to identify them. Public Health Nutrition. Commentary. 2019;22(5):936-41.

Menezes MC, Costa BVL, Ferreira NL, Freitas PP, Mendonça RD, Lopes, MS. Percurso metodológico de ensaio comunitário controlado em serviço de saúde: pesquisa epidemiológica translacional em Nutrição. Demetra. 2017;12(4):1203-22.

Lopes A, Ferreira A, Mendonça R, Dias M, Rodrigues R, Santos L. Estratégia de Promoção à Saúde: Programa Academia da Cidade de Belo Horizonte. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2016;21(4):379-84.

Belo Horizonte. Índice de Vulnerabilidade à Saúde 2003. Belo Horizonte: Secretaria Municipal de Saúde 2003 [Citado em 2020 Jan 24]. Disponível em: http://www.pbh.gov.br/smsa/biblioteca/gabinete/risco2003.

Willett W. Nutritional Epidemiology. 3, Revised. New York: Oxford University Press, 2013. 528 p .

Fisberg RM, Martini LA, Slater B. Métodos de Inquéritos Alimentares. In: Fisberg RM, Slater B, Marchioni DML, Martini AL. Inquéritos alimentares: métodos e bases científicos. Barueri, SP: Manole, 2005. Cap. 1, p.1-29.

Silva CO. Orientação nutricional e consumo alimentar segundo a classificação NOVA de alimentos [dissertação de mestrado]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 2020.

World Health Organization. Global recommendations on physical activity for health. Geneva. 2010. [Citado em 2020 jun 4]. Disponível em: https://www.who.int/dietphysicalactivity/pa/en/.

World Health Organization. Obesity: Preventing and managing the global epidemic – Report of a WHO consultation on obesity. Geneva. 1998. [Citado em 2020 jun 4]. Disponível em: https://www.who.int/nutrition/publications/obesity/WHO_TRS_894/en/.

Nutrition Screening Initiative. Nutrition interventions manual for professionals caring for older Americans. Washington. 1992. [Citado em 2020 jun 4]. Disponível em: https://agris.fao.org/agris-search/search.do?recordID=US9526562.

Louzada MLC, Martins APB, Canella DS, Baraldi LG, Levy RB, Claro RM, et al. Alimentos ultraprocessados e perfil nutricional da dieta no Brasil. Rev Saúde Públ. 2020;49:38.

Julia C, Martinez L, Allès B, Touvier M, Hercberg S, Méjean C, et al. Contribution of ultra-processed foods in the diet of adults from the French NutriNet-Santé study. Public Health Nutr. 2018;21(1):27-37.

Moubarac JC, Batal M, Louzada ML, Martinez Steele E, Monteiro CA. Consumption of ultra-processed foods predicts diet quality in Canada. Appetite. 2017;108:512-20.

Steele EM, Baraldi LG, Louzada MLC, Moubarac JC, Mozaffarian D, Monteiro CA. Ultra-processed foods and added sugars in the US diet: evidence from a nationally representative cross-sectional study. BMJ Open. 2016;6:e009892.

Monteiro, C.A., Cannon, G., Lawrence, M., Costa Louzada, M.L. and Pereira Machado, P. 2019. Ultra-processed foods, diet quality, and health using the NOVA classification system. Rome, FAO.

Lindemann IL, Mendoza-Sassi RA. Orientação para alimentação saudável e fatores associados entre usuários da atenção primária à saúde no sul do Brasil. Rev Bras Promoç Saúde. 2016;29(1):34-42.

Levy RB, Claro RM, Bandoni DH, Mondini L, Monteiro CA. Disponibilidade de “açúcares de adição” no Brasil: distribuição, fontes alimentares e tendência temporal. Rev Bras Epidemiol. 2012;15(1):3-12.

Mill JG, Malta DC, Machado ÍE, Pate A, Pereira CA, Jaime PC, et al. Estimativa do consumo de sal pela população brasileira: Resultados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Rev Bras Epidemiol. 2019;22[suppl 2].

Agborsangaya CB, Gee ME, Johnson ST, Dunbar P, Langlois MF, Leiter LA, et al. Determinants of lifestyle behavior in type 2 diabetes: results of the 2011 cross-sectional survey on living with chronic diseases in Canada. BMC Public Health. 2013;13:451.

Gomes MF, Santos RSAF, Fontbonne A, Cesse EAP. Orientações sobre alimentação ofertadas por profissionais da estratégia de saúde da família durante as consultas aos hipertensos e diabéticos. Rev APS. 2017;20(2): 203-11.

Published

2020-11-21

How to Cite

1.
Silva CO da, Freitas PP de, Santos LC dos, Lopes ACS. Consumo alimentar segundo o recebimento de orientação nutricional em participantes do Programa Academia da Saúde. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 2020 Nov. 21 [cited 2024 Jul. 3];25:1-8. Available from: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14309

Issue

Section

Original Articles