“Melhor idade”? Será mesmo? A velhice segundo idosas participantes de um grupo de atividade física

Authors

  • Joamara de Oliveira Pimentel Universidade Estadual de Londrina, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Londrina, Paraná, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-3023-3273
  • Mathias Roberto Loch Universidade Estadual de Londrina. Departamento de Saúde Coletiva, Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva, Londrina, Paraná, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2680-4686

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.25e0140

Keywords:

Atenção primária à saúde, Atividade motora, Saúde da mulher, Envelhecimento

Abstract

The aim of this study was toverify the perceptions of elderly women participating in a group of body practices/physical activity (BPPA) about life in old age, abput the meanings of retirement and about the role of this group in their lives. A qualitative approach was used, following a semi-structured script for interviewing 12 elderly women from a BPPA group in a Basic Health Unit in a city in Paraná. Elements of the contente analysis tecnique were used in the data analysis. It was observed that in the perception of the interviewees, in the category “Life in the ‘best age’” there is na ambiguity of feelings and perceptions: drop in quality of life due to illness, loneliness and lack of autonomy, but the retirement provisions allowed financial autonomy. In the category “Expectations regardins retirement”, they referred that the reality was diferente from what they imagined it would be, mainly due to the worsening of the physical and clinical condition and the need to provide care to other family members. In the category “Perceived changes in life after participating in the BPPA group”, they reported na improvement in the clinical health condition, redution of body pain, improvements in sleep in addition to belonging to the group and joy in living. The findings of this study may be useful for a deeper understanding of the multiple meanings of old age, avoiding simplistic conceptions that seek to atribute to this phase of life a sense of better or worse than other moments in the life cycle.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Marra AV, Brito VGP, Oliveira MRCT, Dias BOSV. Imaginário, Subjetividade e Aposentadoria Feminina. BBR. 2011;8(2):119-37.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Agência IBGE Notícias. Número de idosos cresce 18% em 5 anos e ultrapassa 30 milhões em 2017”. [Citado em 2020 out 01]. Disponível em: < https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017.

Fernandes MGM, Garcia LG. O Sentido da Velhice para Homens e Mulheres Idosos. Saúde Soc. 2010;19(4):771-83.

Mari FR, Alves GG, Aerts DRGC, Camara S. O processo de envelhecimento e a saúde: o que pensam as pessoas de meia-idade sobre o tema. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. 2016;19(1):35-44.

Beltrão KI, Alves JED. A reversão do hiato de gênero na educação brasileira no século XX. Cad Pesqui. 2009;39(136):125-56.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: Princípios e Diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Área Técnica Saúde do Idoso. Atenção à Saúde da Pessoa Idosa e Envelhecimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde: PNaPS: revisão da Portaria MS/GM nº 687, de 30 de março de 2006. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

Lee I-Min, Shiroma EJ, Kamada M, Bassett DR, Matthews CE, Buring JE. Association of step volume and intensity with all-cause mortality in older women. JAMA Intern Med. 2019;179(8):1105-12.

Dumith SC, Maciel FV, Borchardt JL, Alam VS, Silveira FC, Paulitsch RG. Preditores e condições de saúde associados à prática de atividade física moderada e vigorosa em adultos e idosos no sul do Brasil. Rev Bras Epidemiol 2019;22: E190023.

Ciolac EG, Silva JMR, Vieira RP. Physical exercise as na immunomodulator of chronic diseases in aging. Journal of Physical Activity and Health. 2020;17(6):662-72.

Loch MR, Rodrigues CG, Teixeira DC. E os homens? e os que moram longe? e os mais jovens? ...? Perfil dos usuários de programas de atividade física oferecidos pelas unidades básicas de saúde de Londrina-PR. Rev. Bras. Ciênc. Esporte. 2013;35(4):947- 61.

Milech A, Häfele V, Siqueira FV. Perfil dos usuários do serviço de educação física em uma Unidade Básica de Saúde. Rev Bras Ativ Fis Saúde. 2018;23e0037.

Ramos LR, Malta DC, Gomes GAO, Bracco MM, Florindo AA, Mielke GI, et al. Prevalence of health promotion programs in primary health care units in Brazil. Rev Saúde Pública. 2014; 48(5): 837-44.

Becker LA, Gonçalves PB, Reis RS. Programas de promoção da atividade física no Sistema Único de Saúde brasileiro: revisão sistemática. Rev Bras Ativ Fis Saúde 2016;21(2): 110-22.

Loch MR, Knuth AG, Silva ICM, Guerra PH. As práticas corporais/atividade física nos 30 anos do Sistema Único de Saúde. Cien Saude Colet. 2018;23(10):3469.

Botton A, Cúnico SD, Strey MN. Diferenças de gênero no acesso aos serviços de saúde: problematizações necessárias. Mudanças. Psicologia da Saúde. 2017;25(1): 67-72.

Fraser MTD, Gondim SMG. Da fala do outro ao texto negociado: Discussões sobre a entrevista na pesquisa qualitativa. Paidéia. 2004;14(28):139-52.

Boni V, Quaresma SJ. Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. R. Em Tese, revista do PPGSP da UFSC. 2005;2(1):68-80.

Bardin L. Análise de Conteúdo. Lisboa. Edições 70, 1979.

Carvalho FFB. Práticas corporais e atividades físicas na atenção básica do sistema único de saúde: ir além da prevenção das doenças crônicas não transmissíveis é necessário. Movimento. 2016;22(2):647-58.

Mizuno J, Brandani JZ, Deutsch S, Rossi F, Monteiro HL. Contribuições da prática do ioga na condição de saúde, atitudes e comportamentos de mulheres adultas e idosas. Movimento. 2018;24(3):947-60.

Ferreira RW, Caputo EL, Häfele CA, Jerônimo JS, Florindo AA, Knuth AG, et al. Acesso aos programas públicos de atividade física no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Cad Saúde Pública. 2019;35(2):1-13.

Oliveira SC, Machado CV, Hein AA. Reformas da Previdência Social no Chile: lições para o Brasil. Cad Saúde Pública. 2019;35(5):1-5.

Published

2020-11-21

How to Cite

1.
Pimentel J de O, Loch MR. “Melhor idade”? Será mesmo? A velhice segundo idosas participantes de um grupo de atividade física. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 2020 Nov. 21 [cited 2024 Jul. 3];25:1-7. Available from: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14215

Issue

Section

Original Articles