Efeitos de uma terapia cognitivo-motora em idosos institucionalizados
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.19n5p608Palavras-chave:
Assistência de longa duração, Instituição de longa permanência para idosos, Terapia por exercícioResumo
As instituições de longa permanência representam uma alternativa no cuidado de idosos onde a família não consegue garantir uma assistência adequada. A aplicação de abordagens terapêuticas é fundamental para almejar índices adequados de saúde desta população. Nesta perspectiva, o objetivo desta pesquisa foi investigar os efeitos de três meses de exercícios com estimulação cognitivo-motora sobre as funções cognitivas, a mobilidade e a independência funcional de idosos institucionalizados. Sob um ensaio clínico controlado, 15 sujeitos foram alocados entre grupo experimental e controle. Para avaliação dos sujeitos, foram aplicados os seguintes instrumentos: Mini-Exame do Estado Mental, Teste de Fluência Verbal, Bateria de Avaliação Frontal e Teste do Desenho do Relógio para análise das funções cognitivas; Escala de Equilíbrio Funcional de Berg e Teste Timed Up and Go para verificação da mobilidade, e; Escala de Atividades da Vida Diária de Katz e Índice de Pfeffer para mensuração da independência funcional. O procedimento estatístico envolveu a aplicação de análises de medidas repetidas, sob significância de 5%. A verificação do tamanho do efeito se deu através do eta ao quadrado parcial (ƞ2ƿ) e do poder estatístico. Quanto aos resultados, os achados vislumbram benefício promovido pelo exercício sobre índices de mobilidade (p=0,001; ƞ2ƿ=0,678; poder=99,78%) e funcionalidade (p=0,047; ƞ2ƿ=0,588; poder=66,44%), mas não sobre as funções cognitivas dos sujeitos (p=0.831; ƞ2ƿ=0.138; power of 9.99%). A terapia cognitivo-motora apresentou eficácia sobre índices físicos, mas não evidenciou efeitos sobre as variáveis cognitivas.
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Copyright (c) 2014 Aghlen Martins, Rafael Freire, Luiza Martins, Brunna Berton, Silvio Oliveira Júnior, Gustavo Christofoletti
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