Rigidez arterial e atividade física no lazer em agentes comunitárias de saúde: um estudo transversal

Autores

  • Leticia Batista de Azevedo Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde, Vitória, Espírito Santo, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7810-0621
  • Haysla Xavier Martins Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Vitória, Espírito Santo, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8827-1793
  • Jordana Herzog Siqueira Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Leônidas e Maria Deane, Manaus, Amazonas, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0116-7411
  • Rafael de Oliveira Alvim Universidade Federal do Amazonas, Departamento de Ciências Fisiológicas, Manaus, Amazonas, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3150-4239
  • Ana Maria Abreu de Oliveira Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Vitória, Espírito Santo, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6955-5918
  • Hanna Carolina de Jesus Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde, Vitória, Espírito Santo, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4585-5913
  • Carolina Perim de Faria Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde, Vitória, Espírito Santo, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9165-1332
  • Maria del Carmen Bisi Molina Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde, Vitória, Espírito Santo, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8746-5860

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.29e0347

Palavras-chave:

Atividade física, Velocidade da onda de pulso carótido-femoral, Atenção Básica à Saúde, Profissional de saúde

Resumo

As prevalências de doenças crônicas não transmissíveis vêm crescendo na população, incluindo em profissionais da saúde, portanto, avaliou-se a ocorrência de rigidez arterial (RA) elevada segundo atividade física no lazer (AFL) através de estudo transversal realizado com agentes comunitárias de saúde (ACS) do sexo feminino de Vitória, Espírito Santo. A AFL foi avaliada pela versão longa do International Physical Activity Questionnaire e a RA foi mensurada pela Velocidade de Onda de Pulso carotídeo-femoral (VOPc-f ). As participantes foram consideradas ativas quando praticavam pelo menos 150 minutos/semana de AFL moderada ou 150 minutos/semana da soma da AFL moderada e vigorosa ou 75 minutos/semana de AFL vigorosa. Para a classificação da RA elevada foi utilizado o ponto de corte que considera valor de VOPc-f ≥ ao percentil 90 estratificado por sexo e faixa etária para população saudável. Foram executados testes estatísticos para comparação de proporções e médias. Um valor de p<0,05 foi considerado significativo. Foram avaliadas 221 ACS (média de idade 47,6 ± 8,6 anos). Observou-se inatividade física no lazer e RA elevada em cerca de 78% e 23% das participantes, respectivamente. Foi evidenciado maior percentual de RA elevada entre as ACS que não atingiram a recomendação de AFL (22,0%) em comparação às ativas fisicamente (6,0%) (p<0,001). Menores médias de AFL (15,6 ± 47,7) foram observadas entre as ACS com RA elevada (p = 0,020). Conclui-se que a ocorrência de RA elevada foi maior entre as ACS inativas no lazer. Sugere-se que a promoção de AFL seja estimulada entre os profissionais que trabalham na linha de frente do Sistema Único de Saúde, ainda que realizem atividades físicas relacionadas ao trabalho.

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Publicado

2024-09-18

Como Citar

1.
Azevedo LB de, Martins HX, Siqueira JH, Alvim R de O, Oliveira AMA de, Jesus HC de, et al. Rigidez arterial e atividade física no lazer em agentes comunitárias de saúde: um estudo transversal. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 18º de setembro de 2024 [citado 26º de setembro de 2024];29:1-8. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/15269

Edição

Seção

Artigos Originais