Projeto Vida Ativa Pelotas: Percepção das coordenadoras sobre a implantação dos núcleos no ano de 2019

Autores

  • Giulia Salaberry Leite Universidade Federal de Pelotas, Programa de pós-graduação em Educação Física, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7480-8710
  • Alan Goularte Knuth Universidade Federal de Pelotas, Programa de pós-graduação em Educação Física, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2030-5747
  • José Antonio Bicca Ribeiro Universidade Federal de Pelotas, Programa de pós-graduação em Educação Física, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1638-6687
  • Inácio Crochemore-Silva Universidade Federal de Pelotas, Programa de pós-graduação em Educação Física, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Universidade Federal de Pelotas, Programa de pós-graduação em Epidemiologia, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5390-8360

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.28e0308

Palavras-chave:

Política pública, Gestão em saúde, Política de saúde, Avaliação de Programas e Projetos de Saúde

Resumo

O objetivo deste estudo foi descrever o processo de implantação dos núcleos do Projeto Vida Ativa no município de Pelotas, Rio Grande do Sul. O projeto é uma política de governo, desenvolvida desde 2013, financiado e executado pela prefeitura municipal, que estimava atender em 2019 cerca de 4.000 pessoas, promovendo atividades físicas e esportivas. Optou-se por uma abordagem qualitativa e um recorte transversal no ano de 2019. Foram realizadas oito entrevistas semiestruturadas com a dois níveis de coordenação do projeto. Para análise dos dados obtidos foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Os principais resultados da análise apontaram que o projeto apresentava desafios a serem enfrentados como a sustentabilidades dos processos, financiamento para adequação dos núcleos e ampliação desses locais, continuidade nos processos de capacitações com os profissionais, monitoramento e avaliação do projeto. Apesar das dificuldades enfrentadas de acordo com a percepção das coordenadoras, o projeto apresentava-se como uma iniciativa progressista na forma como estava sendo implementando seus núcleos e atividades físicas e esportivas, sobretudo por dialogar com demandas locais, e contar com apoio da população participante, mantendo-se ao longo das trocas de governo. 

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Publicado

2023-10-06

Como Citar

1.
Leite GS, Knuth AG, Ribeiro JAB, Crochemore-Silva I. Projeto Vida Ativa Pelotas: Percepção das coordenadoras sobre a implantação dos núcleos no ano de 2019. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 6º de outubro de 2023 [citado 12º de dezembro de 2024];28:1-8. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/15071

Edição

Seção

Artigos Originais