Protótipo: um aplicativo que pode mudar os níveis de atividade física de crianças e adolescentes

Autores

  • Eduarda Valim Pereira Universidade Federal do Paraná, Programa de Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente, Curitiba, Paraná, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5264-767X
  • Rafael Zaneripe de Souza Nunes Universidade do Extremo Sul Catarinense, Departamento de Psicologia, Criciúma, Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6195-0400
  • Joni Marcio de Farias Universidade do Extremo Sul Catarinense, Departamento de Educação Física, Criciúma, Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2843-6482

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.27e0290

Palavras-chave:

Software, Aplicativos móveis, Saúde coletiva, Atividade física

Resumo

No desafio de tornar crianças e jovens mais fisicamente ativas, surgem possibilidades de união de conhecimentos entre jogos digitais e atividade física e como produto os exergames. Utilizando este método como possibilidade de mudanças de comportamento, o presente estudo teve como objetivo apresentar um protótipo de exargame que estimule o aumento dos níveis de atividade física em adolescentes. Para que o usuário possa utilizar o exergame em formato de aplicativo móvel, se faz necessário fazer inscrição inicial com seus dados pessoais e antropométricos estabelecimento de objetivos por tempo para na sequência possa iniciar a utilização. A proposta é disponibilizar o aplicativo para as escolas e estudantes para realização de pesquisas, avaliando a influência do exergame sobre o nível de atividade física habitual, de deslocamento, participação nas aulas de educação física, motivação e interesse para a mudança de comportamento de atividade física durante todo o dia, entre outros parâmetros. Instrumentalizar os professores de Educação Física sobre o cuidado com a saúde, através destas novas ferramentas é necessário e podem ser pedagógicas para mudança de paradigmas sobre como contribuir para um envelhecimento mais saudável e com mais qualidade de vida.

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Biografia do Autor

Eduarda Valim Pereira, Universidade Federal do Paraná, Programa de Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente, Curitiba, Paraná, Brasil.

Possui graduação em Educação Física Bacharelado pela Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC (2017). Especialista em Saúde Coletiva pelo programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde Coletiva (2020). Mestra em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva - PPGSCol pela UNESC (2021). Atualmente integrante do Grupo de Pesquisa em Promoção da Saúde - GEPPS, e Doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente, pelo setor de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Paraná - UFPR. atuando principalmente nos seguintes temas: adolescência, saúde e imagem corporal, saúde coletiva e promoção da saúde, eHealth e jogos ativos.

Rafael Zaneripe de Souza Nunes, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Departamento de Psicologia, Criciúma, Santa Catarina, Brasil.

Bacharel em Psicologia (2017), Especialista em Saúde Coletiva (2020), Mestre em Saúde Coletiva (2021). Já atuou como Psicólogo da Equipe de Proteção Social Especial do Município de Meleiro - SC. Atua no momento como Psicólogo Clínico no Município de Criciúma - SC e também como Professor Horista do curso de Psicologia e do Programa de Residência Multiprofissional da Universidade do Extremo Sul Catarinense. Tem experiência prática e acadêmica no campo da Psicologia e Saúde Coletiva, atuando também como pesquisador pelo Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade do Extremo Sul Catarinense.

Joni Marcio de Farias, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Departamento de Educação Física, Criciúma, Santa Catarina, Brasil.

Possui graduação em Educação Física pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (1995), Mestrado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005) e doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (2012). Atualmente é professor - Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desporto. prof. tempo integral da Universidade do Extremo Sul Catarinense, membro do programa de pós-graduação em Saúde Coletiva da UNESC na linha de pesquisa em Promoção da Saúde. Coordenador do Curso de Educação Física da UNESC, Coordenador do Grupo de Ensino e Pesquisa em Promoção da Saúde (GEPPS), vice-presidente Associação Brasileira de Ensino da Educação Física para a Saúde (ABENEFS), representante regional do Conselho Regional de Educação Física (CREF3-SC). Tem experiência na área de Educação Física e Saúde Coletiva, com ênfase na Promoção da Saúde, planejamento esportivo, exercício físico para a saúde e qualidade de vida, sedentarismo, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis.

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Publicado

2023-03-21

Como Citar

1.
Pereira EV, Nunes RZ de S, Farias JM de. Protótipo: um aplicativo que pode mudar os níveis de atividade física de crianças e adolescentes. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 21º de março de 2023 [citado 29º de março de 2024];27:1-4. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14977

Edição

Seção

Experiências Curriculares Inovadoras em Atividade Física e Saúde