Programa Academia da Saúde: um olhar quantitativo das adesões entre 2011 a 2017

Autores

  • Dalila Tusset Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Brasília, Distrito Federal, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2710-2184
  • Mabel Olkoski Universidade do Estado de Santa Catarina, Departamento de Produção Animal, Lages, Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2597-1957
  • Edgar Merchan-Hamann Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Brasília, Distrito Federal, Brasil.
  • Paulo Carlos Du Pin Calmon Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil.
  • Leandro dos Santos Universidade Estadual de Londrina, Grupo de Estudo e Pesquisa em Metabolismo Nutrição e Exercício, Londrina, Paraná, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5640-1100

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.25e0165

Palavras-chave:

Saúde pública, Promoção da saúde, Financiamento governamental, Doença crônica

Resumo

O objetivo foi analisar a distribuição das adesões municipais ao Programa Academia da Saúde (PAS) no território nacional e o impacto da alteração do tipo de financiamento das obras no quantitativo de adesões. Foram utilizados dados secundários disponibilizados pelo Ministério da Saúde (MS) referentes às adesões ocorridas de 2011 a 2017 para compor as variáveis do estudo. Foram realizadas análises descritiva e inferencial, empregando-se o teste t pareado de Student para verificar diferenças entre adesões em diferentes anos e modalidades de financiamento (emenda parlamentar – EP e MS). Os resultados mostram que a maioria das macrorregiões apresentou mais de 50% de municípios participantes (municípios-PAS). As regiões Nordeste e Sudeste tiveram mais adesões, mas a região Norte destacou-se com o maior quantitativo de municípios-PAS proporcionalmente ao total de municípios. O período de maior expansão foi de 2011 a 2013. O número de adesões e municípios-PAS nos cinco anos de financiamento exclusivo por EP não superou o quantitativo aprovado de 2011 a 2012. Nos primeiros anos de financiamento por EP, ocorreu concentração das adesões nos mesmos municípios. Todas as macrorregiões apresentaram mais de 60% de obras concluídas, entretanto foi baixo o percentual de academias com custeio federal dentre as adesões aptas ao recebimento. Concluímos que o PAS está bem distribuído em todo o país, com diferentes situações de implantação. O período de maior expansão do programa foi em 2011 e 2012, quando as obras eram financiadas com recurso do MS. De 2013 a 2017, com financiamento exclusivo por EP, o quantitativo de adesões não superou o observado nos dois primeiros anos.

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Publicado

2020-12-22

Como Citar

1.
Tusset D, Olkoski M, Merchan-Hamann E, Calmon PCDP, Santos L dos. Programa Academia da Saúde: um olhar quantitativo das adesões entre 2011 a 2017. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 22º de dezembro de 2020 [citado 21º de dezembro de 2024];25:1-9. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14315

Edição

Seção

Artigos Originais