Treinamento funcional em homens com deficiência androgênica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.23e0040

Palabras clave:

Atividade motora, Andropausa, Homem, Exercício

Resumen

Os sintomas da deficiência androgênica durante o envelhecimento masculino (DAEM) são evidenciados, a partir dos 40 anos, sendo que a atividade física (AF) pode atenuar esse processo. O objetivo desse estudo foi analisar a influência de um protocolo de treinamento funcional na AF habitual em homens com DAEM. Participaram 20 homens de 40 a 59 anos (média de idade de 49,63 ± 4,65 anos), sendo 11 do grupo experimental e nove do grupo controle. Foram coletadas informações por meio de um questionário autoaplicável, dividido em três seções: características gerais e clínicas; AF – IPAQ (versão curta) e sintomas do envelhecimento masculino pela “Aging Male Symptoms Scale (AMS)”. Na análise dos dados, utilizou-se a estatística descritiva (média, desvio padrão e frequência simples) e inferencial (Exato de Fisher e Anova two way com medidas repetidas com teste de comparação de Sydak). O grupo experimental apresentou um aumento médio significativo no tempo de caminhada, em minutos por semana (265 ± 53 minutos; p = 0,013), atividades moderadas (138 ± 21 minutos; p = 0,004), moderadas + vigorosas (209 ± 24 minutos; p < 0,001) e total (474 ± 48 minutos; p < 0,001) em comparação ao grupo controle. Um protocolo de treinamento funcional e a motivação da prática de AF foi eficaz para o aumento do tempo de prática de AF em homens com DAEM.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Melissa de Carvalho Souza Vieira, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Possui graduação em Licenciatura em Educação Física pelo Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina - CEFID/UDESC (2012). Atualmente é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do CEFID/UDESC. Pesquisadora do Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade Física (LAPLAF) do CEFID/UDESC. Atua em projetos de ensino, pesquisa e extensão, com ênfase em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida.

Citas

Guallar-Castillón P, Bayán-Bravo A, León-Muñoz LM, Balboa-Castillo T, López-García E, Gutierrez-Fisac JL, et al. The association of major patterns of physical activity, sedentary behavior and sleep with health-related quality of life: a cohort study. Prev Med. 2014;67:248-54.

Brasil. Ministério da saúde. Brasília. Aumento na prática de atividades físicas, 2014 [acesso em 2017 jan 26]. Disponível em: http://www.brasil.gov.br.

Del Duca GF, Nahas MV, Hallal PC, Peres KG. Atividades físicas no lazer entre adultos de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil: estudo populacional sobre as características das práticas e de seus praticantes. Cien Saude Colet. 2014;19(11):4595-04.

Sattelmair J, Pertman J, Ding EL, Kohl HW, 3rd, Haskell W, Lee IM. Dose response between physical activity and risk of coronary heart disease: a meta-analysis. Circulation. 2011;124(7):789-95.

Department of Health and Ageing. National male health policy: Building on the strengths of Australian males. Canberra: Department of Health and Ageing; 2010.

Mabry RM, Winkler EA, Reeves MM, Eakin EG, Owen N. Correlates of Omani adults’ physical inactivity and sitting time. Public Health Nutr. 2013;15(11):65-72.

Antunes PC, Silva AM. Elementos sobre a concepção de meia idade, no processo de envelhecimento humano. Rev Kairós Geront. 2013;19(5):123-40.

Millar AC, Lau ANC, Tomlinson G, Kraguljac A, Simel DL, Detsky AS, et al. Predicting low testosterone in aging men: a systematic review. Can Med Assoc J. 2016;188(13):321-30.

Heinemann LA. Aging Males' Symptoms scale: a standardized instrument for the practice. J. Endocrinol Invest. 2005;28(11):34-38.

Rohden F. A “criação” da andropausa no Brasil: articulações entre ciência, mídia e mercado e redefinições de sexualidade e envelhecimento. Psic Cono Soc. 2012;2(2):196-219.

Vieira MCS, Cardoso AA, Guimarães ACA. Male aging symptoms: the positive influence of moderate and total physical activity. Rev Bra Cineantopom Desempenho Hum. 2016;18(4):460-70.

Condorelli RA, Di Mauro M, Mongioì LM, Russo GI, Morgia G, La Vignera S. Effects of tadalafil treatment combined with physical activity in patients with low onset hypogonadism: results from a not-randomized single arm phase 2 study. Aging Male. 2016;19(3):155-60.

Pelletier-Beaumont E, Arsenault BJ, Alméras N, Bergeron J, Tremblay A, et al. Normalization of visceral adiposity is required to normalize plasma apolipoprotein B levels in response to a healthy eating/physical activity lifestyle modification program in viscerally obese men. Atherosclerosis. 2012;221(2):577-82.

American College of Sports Medicine. ACSM’s Guidelines for Exercise Testing and Prescription. 9th ed. Philadelphia, Pa: Lippincott Williams and Wilkins; 2014.

Heinrich KM, Becker C, Carlisle T, Gilmore K, Hauser J, Frye J, et al. High-intensity functional training improves functional movement and body composition among cancer survivors: a pilot study. Eur J Cancer Care. 2015;24:812-17.

Román PAL, Campos MAS, García-Pinillos F. Effects of functional training on pain, leg strength and balance in women with fibromyalgia. Mod Rheumatol. 2015;25:943-47.

Barbosa MPCR, Junior JM, Cassemiro BM, Bernardo AFB, Silva AKF, Vanderlei FM, et al. Effects of functional training on geometric indices of heart rate variability. J Sport Health Sci. 2016;5:183-9.

Heinemann LA, Saad F, Zimmermann T, Novak A, Myon E, Badia X, et al. The Aging Males' Symptoms (AMS) scale: update and compilation of international versions. Health Qual Life Outcomes. 2003;1(1):34-8.

Heinemann LAJ, Zimmermann T, Vermeulen A, Thiel C, Hummel W. A new Aging Male's Symptoms' (AMS) rating scale. Aging Male. 1999;2:105-14.

World Health Organization. In: Global recommendations on physical activity for health, 18–64 years old. 2011. Acesso em: http://www.who.int/dietphysicalactivity/physical-activity-recommendations-18-64years.pdf. [Out 2016].

Pardini R, Matsudo S, Matsudo V, Araújo T, Andrade E, Braggion G, et al. Validation of international physical activity questionnaire (IPAQ): pilot study in brazilian young adults. Med Scienc Sports Exerc. 1997;29(6):S5-S9.

Condorelli RA, Calogero AE, Di Mauro M, Mongioì LM, Russo GI, Morgia G, et al. Effects of tadalafil treatment combined with physical activity in patients with low onset hypogonadism: results from a not-randomized single arm phase 2 study. Aging Male. 2016;6:1-6.

Shen S, Lu Y, Dang Y, Qi H, Shen Z, Wu L, et al. Effect of aerobic exercise on the atherogenic index of plasma in middle-aged Chinese men with various body weights. Int J Cardiol. 2016.230:1-5.

Mour BP, Marins JCB, Amorim PRS. Self selected walking speed in overweight adults: Is this intensity enough to promote health benefits? Apunts Med Esport. 2011;46(169):11-5.

Rocha AS, Marega M. Impacto da intervenção motivacional no aumento do nível de atividade física. Eintein. 2010;8(1 Pt 1):46-52.

Godfrey A, Lord S, Galna B, Mathers JC, Burn DJ, Rochester L. The association between retirement and age on physical activity in older adults. Age Ageing. 2014;43(3):386:93.

WHO. World Health Organization 2017. Physical Activity. 2017. Acesso em: <http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs385/en/>. [2017 Junho].

Atashak S, Stannard SR, Azizbeigi K. Cardiovascular risk factors adaptation to concurrent training in overweight sedentary middle-aged men. J Sports Med Phy Fitness. 2016;56(5):624-30.

Marie-Ludivine CD, Papouin G, Saint-Val P, Lopez A. Effect of adapted karate training on quality of life and body balance in 50-year-old men. Open Access J Sports Med. 2010;4(1):143-50.

Publicado

2019-01-15

Cómo citar

1.
Wolfgramm BR, Vieira M de CS, Guimarães AC de A. Treinamento funcional em homens com deficiência androgênica. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 15 de enero de 2019 [citado 3 de julio de 2024];23:1-8. Disponible en: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/12738

Número

Sección

Artículo original