Nível de atividade física e apoio social dos pais e amigos em escolares da rede pública
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.22n5p457-463Palavras-chave:
Inatividade física, Apoio social, AdolescentesResumo
O estudo teve como objetivo analisar a associação entre apoio social e nível de atividade física em escolares. Pesquisa com delineamento transversal, caracterizou-se como censo escolar, visto que en- volveu toda população escolar do Ensino Fundamental II e Médio, de 10 a 18 anos de idade, de oito escolas públicas existentes na cidade de Paranavaí, Paraná (n= 2.759, 14, 3 ± 3,3 anos, 50,5% meninas e 49,5% meninos. O nível de atividade física foi analisado por uma adaptação do questionário Self Administered Physical Activity Checklist, e o ponto de corte para inadequação do nível de atividade física foi <300 minutos por semana. O apoio social de pais e amigos para a prática de atividade física foi avaliado por meio da escala de Apoio Social para Atividade Física em Adolescentes (ASAFA), sendo considerado como inadequado quando das respostas foram nunca e raramente. As análises estatísticas foram feitas por meio do Statistical Package for a Social Science (SPSS), versão 20.0, considerando-se um nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que escolares com apoio social inadequado dos pais, dos amigos ou de ambos, possuíam, respectivamente, 2,0 (IC95%: 1,6-2,6), 1,5 (IC95%: 1,2-2,9) e 1,6 (IC95%: 1,2-2,1) mais de chances de serem insuficientes ativos em relação aos que tinham o apoio social adequado. Existe associação entre nível de atividade física e apoio social de pais e amigos em escolares da rede pública de ensino. Nesse sentido, sugere-se às escolas que sejam desenvolvidas iniciativas para conscientização de pais e amigos quanto a sua importância com vistas à adoção da prática de atividade física em adolescentes.
Downloads
Referências
Caspersen CJ, Powell KE, Christenson GM. Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Rep. 1985;100(2):126-31.
Strong WB, Malina RM, Blimkie CJR, Daniels SR, Dishman RK, Gutin B, et al. Evidence Based Physical Activity for School-age Youth. J Pediatr. 2005;146(6):723-27.
Florindo AA, Hallal PC, Moura EC, Malta DC. Prática de atividades físicas e fatores associados em adultos, Brasil, 2006. Rev Saude Publica. 2009;43(Supl 2):65-73.
Janssen I, Leblanc A. Systematic Review of the Health Benefits of Physical Activity and Fitness in School-Aged Children and Youth. Int J Behav Nutr Phys Act. 2010;7 (40):183-219.
Hallal PC, Knuth AG, Cruz DKA, Mendes MI, Malta DC. Prática de atividade física em adolescentes brasileiros. Cien Saude Colet. 2010;15(2):3035-42.
Lee IM, Shiroma EJ, Lobelo F, Puska P, Blair SN, Katzmarzyk PT. Effect of physical inactivity on major non-communicable diseases worldwide: an analysis of burden of disease and life expectancy. Lancet. 2012;380(9838):219-29.
Ciolac EG, Guimarães GV. Exercício físico e síndrome metabólica. Rev Bras Med do Esporte. 2004;10(4):319-30.
Sasaki RSA, Leles CR, Malta DC, Sardinha LMV, Freire CM. Prevalência de relação sexual e fatores associados em adolescentes escolares de Goiânia, Goiás, Brasil. Cien Saude Colet. 2015;20(1):95-104.
Ministério da Saúde, IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2015. Instituto Brasileiro de Geografa e Estatística. 2016. 132 p. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/ visualizacao/livros/liv97870.pdf.
Tassitano RM, Bezerra J, Tenório MCM, Colares V, Barros MVG, Hallal PC. Physical activity in brazilian adolescents: A systematic review. Rev Bras Cineantropometria e Desempenho Hum. 2007;9(1):55-60.
Hallal PC, Andersen LB, Bull FC, Guthold R, Haskell W, Ekelund U. - Global physical activity levels: surveillance progress, pitfalls, and prospects. Lancet. 2012 380(9838):247-57.
Maia JAR, Lefevre J, Claessens A, Renson R, Vanreusel B, Beunen G. Tracking of physical fitness during adolescence: a panel study in boys. Med Sci Sports Exerc. 2001;3395):765-71.
Motl RW, Dishman RK, Saunders RP, Dowda M, Pate RR. Perceptions of physical and social environment variables and self-efficacy as correlates of self-reported physical activity among adolescent girls. J Pediatr Psychol. 2007;32(1):6-12.
Horst KV, Paw MJCA, Twisk JWR, Mechelen WV. A Brief Review on Correlates of Physical Activity and Sedentariness in Youth. Med Sci Sport Exerc. 2007;39(8):1241-50.
Duncan SC, Duncan TE, Strycker LA. Sources and types of social support in youth physical activity. Health Psychol. 2005;24(1):3-10.
Morrissey JL, Wenthe PJ, Letuchy EM, Levy SM, Janz KF. Specific types of family support and adolescent non-school physical activity levels. Pediatr Exerc Sci. 2012;24(3):333-46.
Sierra H, Cordova M, Chen C-SJ ,Rajadhyaksha M. Confocal Imaging–Guided Laser Ablation of Basal Cell Carcinomas: An Ex Vivo Study. J Invest Dermatol. 2015;135(2):612-15.
Cheng LA, Mendonça G, Farias Júnior JC De. Physical activity in adolescents: analysis of the social in uence of parents and friends. J Pediatr (Rio J). 2013;90(1):35-41.
Ricardo L, Rombaldi A, Otte J, Perez A, Azevedo M. Association between social support and leisure-time physical activity among high school students. Rev Bras Atividade Física Saúde. 2013;18(2):168-76.
Prado CV, Lima AV, Fermino RC, Añez CRR, Reis RS. Apoio social e prática de atividade física em adolescentes da rede pública de ensino: qual a importância da família e dos amigos? Cad Saude Publica. 2014;30(4):827-38.
Fermino RC, Rech CR, Hino AAF, Rodriguez Añez CR, Reis RS. Atividade física e fatores associados em adolescentes do ensino médio de Curitiba, Brasil. Rev Saude Publica. 2010;44(6):986-95.
Sallis JF, Strikmiller PK, Harsha DW, Feldaman HA, Ehlinger S, Stone EJ, et al. Validation of interviewer-and self-administered physical activity checklists for fifth grade students. Med Sci Sports Exerc. 1996;28(7):840-51.
Farias Júnior JC, Lopes A da S, Mota J, Santos MP, Ribeiro JC, Hallal PC. Validade e reprodutibilidade de um questionário para medida de atividade física em adolescentes: uma adaptação do Self-Administered Physical Activity Checklist. Rev Bras Epidemiol.2012;15(1):198-210.
Lima AV, Fermino RC, Oliveira MP, Rodriguez Añez CR, Reis RS. Distância percebida até as instalações de lazer e sua associação com a prática de atividade física e de exercícios em adolescentes de Curitiba, Paraná, Brasil. Cad Saude Publica. 2013;29(8):1507-21.
Silva JVP. (In)Atividade física na adolescência: revisão sistemática. / Physical (in) activity in adolescence: a systematic review. Rev Bras Ciênc e Mov. 2013;21(3):166–79.
Dishman RK, Saunders RP, Motl RW, Dowda M, Pate RR. Self-efficacy moderates the relation between declines in physical activity and perceived social support in high school girls. J Pediatr Psychol. 2009;34(4):441-51.
Kirby J, Levin K, Inchley J. Parental and peer in uences on physical activity among Scottish adolescents: a longitudinal study. J Phys Act Heal. 2011;8(6):785-93.
Mendonça G, Farias Júnior JC. Physical activity and social support in adolescents: analysis of different types and sources of social support. J Sports Sci. 2015;33(18):1942-51.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Wesley Todisco, Flávio Guilherme, Carlos Fernandes, Stevan dos Santos, Rafael Ravagnani, Wlady Barbosa, Fabrício Del Vecchio, Wilson Rinaldi
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao submeter um manuscrito à Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, os autores mantêm a titularidade dos direitos autorais sobre o artigo, e autorizam a Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde a publicar esse manuscrito sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 e identificá-la como veículo de sua publicação original.