ALTERAÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA EM CORONARIOPATAS ACOMETIDOS DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, SUBMETIDOS A DIFERENTES TIPOS DE TRATAMENTOS
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.6n3p27-33Palavras-chave:
Reabilitação cardíaca, Exercício físico, Qualidade de vida relacionada à saúde.Resumo
Este estudo se propôs a analisar os efeitos de diferentes tratamentos em pacientes coronarianos acometidos de infarto agudo do miocárdio, observando eventuais alterações na qualidade de vida. Foram formados, retrospectivamente, três grupos: Grupo I, que realizou tratamento clínico convencional e participou de um programa de reabilitação cardíaca, com exercícios supervisionados em cicloergômetro (cinco sessões semanais de 40 minutos, mais exercícios de resistência muscular local e alongamentos, com duração de aproximadamente 15 min); grupo II, que seguiu tratamento clínico convencional (medicamentoso e ambulatorial), mais atividade física espontânea; e, grupo III, que seguiu tratamento clínico convencional, sem atividade física de qualquer natureza. Buscou-se verificar qual desses tratamentos proporcionou modificações benéficas mais significativas na qualidade de vida, determinada através do questionário MaCNew QLMI desenvolvido por Oldridge (1998). Foi estabelecido um protocolo para coleta de dados, obtendo-se informações de um grupo de 45 pacientes residentes na região de Florianópolis, S.C., dos quais 15 foram da Clínica Cardiosport (grupo I) e 30 cadastrados no Instituto de Cardiologia do Hospital Regional (grupos II e III). Os casos nos grupos II e III foram selecionados a partir do diagnóstico, quadro clínico, história familiar, sexo. tabagismo e faixa etária, pareados com os sujeitos do grupo I. As informações coletadas dos prontuários dos pacientes foram, além das variáveis de pareamento as seguintes: dados pessoais, escolaridade, no inicio do tratamento e após 6 meses. Foi utilizada estatística descritiva. ANOVA one e two way e o Qui-Quadrado para análise dos dados. Os resultados obtidos convergem para uma melhora na qualidade de vida significativamente (p<0,05) maior no grupo I em comparação aos grupos II e III, com uma melhor percepção de bem estar geral e em todos os quadrantes (físico, social e emocional) para este mesmo grupo.
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Copyright (c) 2012 Magnus Benetti, Markus Vinícius Nahas, Fabiana Pereira Vecchio Rebelo, Leila de Souza Lemos, Tales de Carvalho
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