Barreiras percebidas para a prática de atividade física em universitários da área da saúde de uma instituição de ensino superior da cidade de Fortaleza, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.22n2p137-146Palavras-chave:
Atividade motora, Estudantes, Estilo de vida, Estudos transversaisResumo
O objetivo deste estudo foi analisar a prática de atividade física e as principais barreiras percebidas, bem com investigar sua associação com variáveis sociodemográficas, em universitários da área da saúde. Estudo transversal realizado com 736 universitários (≤ 18 e ≥ 36 anos de idade) de ambos os sexos, de uma instituição de ensino superior da cidade de Fortaleza, Brasil. Foram coletadas informações sociodemográficas, prática de atividade (sim ou não) e barreiras percebidas. O teste do Qui-quadrado foi utilizado para associação das variáveis sociodemográficas com as principais barreiras percebidas e a prática de atividade física, adotando-se p≤0,05. As principais barreiras percebidas foram: jornada de estudos extensa (33,4%), falta de energia/cansaço (20,7%), falta de companhia (18,1%), jornada de trabalho extensa (17,8%) e falta de interesse (17,0%). Essas barreiras foram associadas ao semestre letivo (p≤0,001). A jornada de estudos extensa e jornada de trabalho extensa estiveram associadas ao sexo (p≤0,004) e a faixa etária (p≤0,001). A prática de atividade física esteve associada ao sexo, curso e semestre letivo (p≤0,001). Conclui-se que a jornada de estudos extensa foi apontada como a principal barreira para a prática de atividade física entre os universitários. Em geral as principais barreiras percebidas eram de cunho social, comportamental e físicas. As principais barreiras percebidas estiveram associadas ao semestre letivo.
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