MODELO EXPERIMENTAL PARA O ESTUDO DA INTERAÇÃO ENTRE METABOLISMO DA GLICOSE E DOS ÁCIDOS GRAXOS LIVRES NO EXERCÍCIO EM CONDIÇÃO DE HIPERLIPEMIA
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.6n1p38-52Palavras-chave:
metabolismo, glicose, ácidos graxos livres, exercício.Resumo
Este estudo foi delineado para desenvolver um modelo animal de hiperlipemia crônica, independente de manipulação dietética, visando análise da interação metabólica glicose/ácidos graxos livres (AGL) no exercício. Ratos com 60 dias foram separados em 4 grupos e tratados por 6 semanas. Sedentário/Heparina- receberam diariamente uma aplicação de heparina (250 U/kg), para elevar os AGL circulantes; Sedentário/Salina - receberam diariamente uma aplicação de salina (NaCI 0.9%); Treinado/Heparina - receberam heparina e foram submetidos a natação, 1h/dia, 5 dias/semana, com sobrecarga de 5% p.c. e Treinado/Salina- receberam salina e foram submetidos a natação. Os animais "heparina" apresentaram AGL séricos elevados durante parte do dia Glicose e insulina basais no soro e insulina no pâncreas foram semelhantes para todos os grupos. Glicogênio do músculo sóleo foi maior nos treinados que nos sedentários. Durante teste de tolerância a glicose os animais "heparina" apresentaram área sob a curva de insulina superior e área sob a curva de glicose semelhante às dos "salina". Durante teste de tolerância á insulina, a taxa de remoção da glicose sérica dos ratos "heparina" foi inferior á dos "salina". A presença de AGL não afetou a depleção do glicogênio do músculo sóleo isolado em nenhum grupo. Em resumo, os efeitos crônicos da elevação da disponibilidade de AGL alteraram a utilização periférica de glicose enquanto que o aumento agudo não o fez. 0 modelo parece viável para estudos da interação metabólica glicose /AGL no exercício.
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Copyright (c) 2012 Maria Alice Rostom de Mello, Cláudio Alexandre Gobatto, Clarice Yoshico Sibuya
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