Aconselhamento para atividade física e mudança de comportamento em Unidades Básicas de Saúde
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.21n6p581-592Palavras-chave:
Aconselhamento, Atividade motora, Modelos teóricos, Comportamento, Centros de saúdeResumo
O objetivo do estudo foi descrever a prevalência de aconselhamento à prática de atividade física e a mudança de comportamento dos usuários de unidades básicas de saúde da zona urbana da cidade de Pelotas/RS e verificar fatores associados ao aconselhamento para a atividade física. Foi realizado um estudo transversal com amostra de 525 indivíduos com 18 anos ou mais usuários de 35 unidades básicas de saúde da zona urbana da cidade de Pelotas/RS. Para verificar o aconselhamento à prática de atividade física foi utilizada a seguinte questão: “Durante o último ano, em alguma vez em que o Sr.(a). esteve na unidade básica de saúde, recebeu aconselhamento para praticar atividade física?”. Para verificar os estágios de mudança de comportamento foi utilizado um instrumento válido. A prevalência de aconselhamento à prática de atividade física foi de 35,4%, estando associado ao aumento da idade, ao diagnóstico médico referido de hipertensão arterial, ao uso de algum medicamento de maneira contínua e ao maior número de vezes em que o sujeito esteve na unidade de saúde no último ano. As prevalências dos estágios de mudança de comportamento antes do aconselhamento foram: pré-contemplação 38,3%, contemplação 6,3%, preparação 24,0%, ação 6,3% e manutenção 25,1%. Após o recebimento do aconselhamento os valores modificaram para: 20,1%, 8,2%, 30,4%, 8,7% e 32,6%, respectivamente. Conclui-se que o aconselhamento para a prática de atividade física deve melhorar nas unidades básicas de saúde. Ainda, o aconselhamento apresentou influência positiva sobre os estágios de mudança de comportamento.
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