Apoio Matricial e a atuação do Profissional de Educação Física do Núcleo de Apoio à Saúde da Família
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.22n1p54-65Palavras-chave:
Saúde da Família, Saúde Pública, Educação Física, TreinamentoResumo
O estudo analisou os fatores associados as práticas de Apoio Matricial realizadas pelos Profissionais de Educação Física do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) no Brasil e segundo as suas regiões. Foi realizado um estudo exploratório e descritivo com 296 profissionais de Educação Física credenciados nas equipes do NASF do Brasil. A amostra foi proporcional às regiões do Brasil e modalidades de NASF, sendo realizada entrevista telefônica entre julho a setembro de 2011. Os componentes de Apoio Matricial foram definidos a partir do modelo teórico do trabalho, foram eles: educação em saúde, educação permanente, controle social e clínica ampliada. Os componentes isolados e suas combinações foram associadas as variáveis pessoais e de condições de trabalho dos profissionais. Para análise dos dados foi utilizado os testes de Regressão Logística Múltipla e Binária, nas análises brutas e ajustadas, adotando significância de 5%. Os resultados apontaram os profissionais mais jovens (OR = 4,8; IC95%:1,2-18,0), os integrantes da equipe do NASF desde a implantação (OR = 3,9, IC95%: 1,1-14,0) e aqueles que receberam capacitação (OR = 2,6; IC95%:1,3-5,4) realizaram um maior número de atividades simultâneas. Os indicadores relacionados a condições de trabalho estáveis e a capacitação pela gestão de saúde ofereceram maior chance de os profissionais realizarem a prática do apoio matricial. Investimentos na qualificação dos profissionais podem reduzir as divergências na atuação dos profissionais de Educação Física do NASF nas diferentes regiões do Brasil.Downloads
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Publicado
2017-03-14
Como Citar
1.
Santos S, Benedetti T, Sousa T, Fonseca S. Apoio Matricial e a atuação do Profissional de Educação Física do Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 14º de março de 2017 [citado 21º de dezembro de 2024];22(1):54-65. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/8234
Edição
Seção
Artigos Originais
Licença
Copyright (c) 2017 Sueyla Santos, Tânia Benedetti, Thiago Sousa, Silvio Fonseca
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