Prevalência de inatividade física e apoio social dos pais em adolescentes de Macapá-Amapá
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.22n6p533-539Palavras-chave:
Inatividade física, Adolescentes, Apoio Social, Estudo transversalResumo
O estudo analisou a prevalência de inatividade física e a associação com o apoio social dos pais em adolescentes do ensino médio da área urbana de Macapá (AP). Trata-se de estudo transversal com amostra representativa de escolares de 14 a 19 anos de idade (n= 1.205 escolares), do ensino médio de escolas públicas e privadas. Os dados foram coletados por meio do Questionário para Medida de Fatores Associados à Atividade Física em Adolescentes para estimar a inatividade física (<300 min/sem) e o apoio social familiar. As demais variáveis foram: idade, sexo, cor da pele, idade, classe socioeconômica, ocupação e tipo de escola. A associação entre apoio social dos pais e inatividade física foi testada pela Regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de inatividade física foi de 60,2%, sendo menor nos adolescentes do sexo masculino comparado ao feminino (50,9% vs 68,0%; p= 0,001). Os resultados da análise ajustada indicaram que a prevalência de inatividade física foi maior naqueles escolares cujo os pais nunca ou raramente: estimularam os filhos a fazer atividade física (RP= 1,32; IC95%: 1,19-1,47), praticaram atividade física em conjunto com seus lhos (RP= 1,36; IC95%: 1,18-1,57), transportavam/disponibilizavam transporte para a prática de atividade física (RP= 1,22; IC95%: 1,10-1,35), assistiam os filhos em atividades físicas (RP= 1,31; IC95%: 1,15-1,49), conversavam sobre atividade física (RP= 1,20; IC95%: 1,08-1,33), elogiaram a prática de atividade física dos filhos (RP= 1,34; IC95%: 1,20-1,50). Adolescentes que não recebiam apoio dos pais tendem a serem mais inativos do que seus pares que recebiam.
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