Exercício intermitente de alta intensidade como alternativa na reabilitação cardiovascular: uma metanálise
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.20n4p340Palavras-chave:
Doenças Cardiovasculares, Exercício, Insuficiência cardíaca, Aptidão físicaResumo
O objetivo desta metanálise testar a hipótese de que exercícios intermitentes de alta intensidade (HIIT) apresentam efeito superior ao exercício contínuo de intensidade moderada (MICE) sobre o VO2pico, FCpico, fração de ejeção do ventrículo esquerdo (LVEF) e dilatação arterial fluxo-mediada (FMD) em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM), doença arterial coronariana (DAC) e insuficiência cardíaca (IC). As bases de dados eletrônicas PubMed, EBSCOhost e Science Direct foram acessadas, além de buscas nas referências dos próprios artigos. Incluíram-se 12 artigos com total de 239 pacientes que realizaram sessões de HIIT (61,88±5,88 anos) e de 276 que realizaram MICE (62,43±4,85 anos). Verificou-se efeito favorável ao HIIT em comparação ao MICE no VO2pico (Z=8,22; p<0,0001) e LVEF (Z=3,25; p=0,001), porém sem diferença na FCpico (Z = 1,15; p=0,24) e FMD (z=0,12; p=0,9). Pode-se concluir que o HIIT proporciona benefícios senão superiores, ao menos equivalentes em ganhos fisiológicos relacionados à morbidade e mortalidade de pessoas com problemas cardiovasculares.
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Copyright (c) 2015 Victor Coswig, Leandro Corrêa, Antônio Sobrinho, Fabrício Del Vecchio
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