Excesso de peso e deslocamento para a escola em adolescentes de Uruguaiana/RS
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.21n3p255-262Palavras-chave:
Índice de massa corporal, Sedentarismo, JovensResumo
O objetivo deste estudo foi identificar as associações entre a forma de deslocamento até a escola e frequência de excesso de peso em adolescentes. Este estudo descritivo foi realizado com 1.455 escolares (50,9% do sexo feminino) de 10 a 17 anos selecionados aleatoriamente em múltiplas etapas. Para caracterizar o deslocamento à escola utilizou-se um questionário em que os alunos indicaram a forma de transporte até a mesma (ativo ou passivo). O excesso de peso foi considerado pela categorização do índice de massa corporal por proposta internacional. Os dados foram descritos frequências absolutas e relativas e o intervalo de confiança de 95%. As análises de associação bruta foram realizadas pelo teste Qui-Quadrado. As análises ajustadas foram realizadas pela regressão logística binária e a magnitude das associações foi medida pela Odds Ratio (OR). O nível de significância adotado foi de 5%. Do total da amostra, 75,7% (IC95%: 73,5-77,9) apresentou deslocamento ativo até a escola e 27,8% (IC95%: 25,4-30,2) foi classificado com excesso de peso. A análise de regressão, com ajuste para sexo, idade, nível socioeconômico e zona de moradia, indicou que adolescentes que realizam o deslocamento para a escola de forma passiva tem mais chance (OR:1,50; IC95%:1,12-2,01) de apresentarem excesso de peso. Quando a análise é estratificada por sexo, a associação permanece significativa apenas entre as meninas (p<0,05). Os resultados obtidos sugerem que realizar deslocamento passivo até a escola está associado ao excesso de peso em adolescentes.
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Copyright (c) 2016 Anne Streb, Susane Graup, Mauren Bergmann, Gabriel Bergmann
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