Assiduidade a programas de atividade física oferecidas por Unidades Básicas de Saúde: o discurso de participantes muito e pouco assíduos

Autores

  • Natália Lovato Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, Universidade Estadual de Londrina/PR, Núcleo de Apoio à Saúde da Família, Prefeitura Municipal de Londrina
  • Mathias Loch Universidade Estadual de Londrina
  • Alberto González Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Departamento de Saúde Coletiva, Universidade Estadual de Londrina
  • Maria Lopes

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.v.20n2p184

Palavras-chave:

Atividade motora, Sistema Único de Saúde, Atenção primária à saúde, Adesão, Exercício físico

Resumo

O objetivo da pesquisa foi avaliar o discurso sobre alguns elementos da participação em grupos de prática de atividade física (AF) em usuários de programas oferecidos por duas Unidades Básicas de Saúde na cidade de Londrina/PR. Foi realizado estudo transversal, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada. Os 105 usuários dos programas de AF foram divididos em cinco quintis, de acordo com a assiduidade. Foram entrevistados os sujeitos do quintil com maior assiduidade (n=21) e do com menor assiduidade (n=21). Na análise das entrevistas, utilizou-se a análise categorial de conteúdos preconizada por Bardin. Em linhas gerais as falas revelaram que os sujeitos gostam de praticar AF, dentro ou fora do grupo, que os sentimentos vivenciados durantes as atividades eram positivos, que a motivação de familiares foi considerada importante fator de assiduidade ao programa, que muitos usuários observam melhorias na sua saúde com a participação no programa e que, entre os usuários com menor assiduidade, questões interpessoais, especialmente compromissos familiares, foram importantes para o não comparecimento em algumas atividades. Recomenda-se que a questão da aderência aos programas de AF seja levada em consideração no planejamento e replanejamento das ações, inclusive refletindo sobre as características dos programas ofertados (horário, local, tipo de atividades, etc). 

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Biografia do Autor

Mathias Loch, Universidade Estadual de Londrina

Possui licenciatura plena em Educação Física (2002) e mestrado em Educação Física (2006) pela Universidade Federal de Santa Catarina. É Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Londrina (2013), tendo realizado estágio de doutoramento no Departamento de Medicina Preventiva y Salud Pública da Universidad Autónoma de Madrid. É professor do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Londrina, onde exerceu o cargo de coordenador do curso de Educação Física - bacharelado (2008-2009). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase na relação entre Atividade Física, Educação Física e Saúde Coletiva. É sócio fundador da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde (atualmente exerce o cargo de vice-presidente) e da Associação Brasileira de ensino da Educação Física para a Saúde (Abenefs), (atualmente faz parte do Conselho de Ética e foi representante na Câmara Técnica Atenção Básica, Saúde da Família e Comunidade, Saúde Coletiva da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde). Atualmente atua no curso de Educação Física - bacharelado na disciplina Educação Física e Saúde Pública e também nas residências multiprofissionais em Saúde da Família e Saúde da Mulher

Alberto González, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Departamento de Saúde Coletiva, Universidade Estadual de Londrina

Alberto Durán González é professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina-UEL. É graduado em farmácia com habilitação em análises clínicas pela UEL (2004). É especialista (2005), mestre (2008) e doutor (2012) em Saúde Coletiva pela UEL Colabora com a Associação de Núcleos de Estudos em Saúde Coletiva (NESCO) da UEL. Desenvolve pesquisas na área de gestão do trabalho e educação em saúde, com ênfase na mudança na formação superior de profissionais de saúde. É membro, desde 2006, do grupo de pesquisa de Desenvolvimento em Recursos Humanos em Saúde. Também é membro do GT Trabalho e Educação na Saúde da ABRASCO

Maria Lopes

Enfermeira. Doutoranda em Clínica Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

 

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Publicado

2015-09-04

Como Citar

1.
Lovato N, Loch M, González A, Lopes M. Assiduidade a programas de atividade física oferecidas por Unidades Básicas de Saúde: o discurso de participantes muito e pouco assíduos. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 4º de setembro de 2015 [citado 22º de dezembro de 2024];20(2):184. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/5227

Edição

Seção

Artigos Originais