Imagem corporal e estágios de mudança de comportamento para atividade física em universitários
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.19n5p597Palavras-chave:
Avaliação, Estilo de vida, Modelo transteorético, Educação FísicaResumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a associação da imagem corporal (IC) com o estágio de mudança de comportamento (EMC) para atividade física em universitários. A amostra foi composta por 217 graduandos do curso de Educação Física de uma universidade pública do estado de Sergipe. Para avaliar a IC utilizou-se escala de nove silhuetas corporais. Os EMC para atividade física foram verificados por meio de questionário. Empregou-se estatística descritiva, teste qui-quadrado e análise de regressão logística politômica usando o modelo logit multinomial com estimativa de odds ratio. Os resultados demonstraram alta prevalência de indivíduos insatisfeitos com a IC. Os indivíduos do sexo masculino estavam mais insatisfeitos pela magreza, enquanto que no sexo feminino verificou-se semelhante insatisfação para excesso e para magreza. As universitárias no estágio pré-contemplação apresentaram duas vezes mais chances de insatisfação por excesso de peso do que as universitárias satisfeitas. No sexo masculino, os indivíduos do estágio de preparação para atividade física tinham 3,5 vezes mais chances de insatisfação por excesso de peso do que aqueles satisfeitos. Nenhuma associação foi encontrada entre insatisfação por magreza e EMC para atividade física. Conclui-se que maior parte dos universitários está insatisfeita com a IC. A insatisfação com a IC teve mais chances de ocorrer em EMC considerados inativos fisicamente, no sexo feminino os mais insatisfeitos não tem interesse em modificar seu comportamento, no masculino os indivíduos estão prontos às modificações.
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