Estágios de mudança de comportamento relacionados à atividade física em acadêmicos de Educação Física

Autores

  • Paloma Cordeiro Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Gaia Claumann Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Érico Pereira Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Adriana Guimarães Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Andreia Pelegrini Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.v.19n4p484

Palavras-chave:

Atividade física, Educação Física, Comportamentos saudáveis, Ensino superior

Resumo

A análise dos estágios de mudança de comportamento relacionados à atividade física (EMCAF) é uma etapa importante no desenvolvimento de propostas de intervenção, tendo em vista a necessidade de recomendações específicas para cada estágio. Assim, este estudo objetivou analisar os fatores associados aos EMCAF em acadêmicos dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Educação Física. Participaram do estudo 301 acadêmicos (173 rapazes) de uma universidade pública de Florianópolis, SC. Foram coletadas informações sociodemográficas (sexo, idade, estado civil, turno de estudo, nível econômico, trabalho, jornada de trabalho), antropométricas (massa corporal e estatura autorreferidas), percepção de saúde e EMCAF (pré-contemplação, contemplação, preparação, ação e manutenção). Os indivíduos classificados nos estágios de ação e manutenção foram agrupados e considerados ativos fisicamente, enquanto aqueles nos estágios pré-contemplação, contemplação e preparação foram considerados insuficientemente ativos. Observou-se que os acadêmicos encontraram-se, em sua maioria, nos estágios de manutenção (50,8%) e preparação (24,6%). Quando os EMCAF foram dicotomizados em ativos e insuficientemente ativos, 38,5% dos acadêmicos foram classificados como insuficientemente ativos, com maior proporção deste grupo entre os acadêmicos do turno noturno em relação aos do matutino (46,0% e 30,0%, respectivamente; p< 0,05). Os acadêmicos que estudavam no período noturno (RP=1,23; IC95%=1,08-1,41) e aqueles com percepção negativa de saúde (RP=1,33; IC95%=1,14-1,54) apresentaram probabilidade maior de serem insuficientemente ativos. Conclui-se, portanto, que os acadêmicos que estudam no período noturno e aqueles com percepção negativa de saúde estão mais expostos a níveis insuficientes de atividade física.

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Publicado

2014-08-15

Como Citar

1.
Cordeiro P, Claumann G, Pereira Érico, Guimarães A, Pelegrini A. Estágios de mudança de comportamento relacionados à atividade física em acadêmicos de Educação Física. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 15º de agosto de 2014 [citado 20º de abril de 2024];19(4):484. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/4097

Edição

Seção

Artigos Originais