Comparação dos níveis de força e equilíbrio entre idosos praticantes de musculação e de hidroginástica

Autores

  • Lucas Souza
  • Bruna Coelho
  • Bruno Freire
  • Rodrigo Delevatti
  • Cristian Roncada
  • Carlos Tiggemann
  • Caroline Dias

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.v.19n5p647

Palavras-chave:

Envelhecimento, Exercício, Força muscular, Equilíbrio

Resumo

Na perspectiva de minimizar os efeitos do envelhecimento, destacando-se a queda dos níveis de força e a diminuição do equilíbrio, diversas modalidades de treinamento físico são realizadas pela população idosa. O presente estudo objetivou comparar os níveis de força e equilíbrio entre idosos praticantes de musculação, hidroginástica e não praticantes de exercício, além de correlacionar as diferentes variáveis. Foram selecionados trinta e seis indivíduos idosos, divididos em três grupos: praticantes de musculação (GM), praticantes de hidroginástica (GH) e não praticantes de exercício (GNP). Os desfechos avaliados foram a força dinâmica máxima pelo teste de uma repetição máxima no exercício leg press (RMleg), o equilíbrio dinâmica por meio do teste funcional Time Up and Go (TUG) e o risco de quedas pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB). O grupo GM apresentou maior força máxima e menor tempo de execução no TUG (113,1 ± 18,2 kg e 8,0 ± 0,6 s, respectivamente) em comparação ao GH (77,9 ± 12,5 kg e 8,8 ± 0,4 s, respectivamente) e GNP (72,1 ± 16,4 kg e 8,9 ± 0,7 s, respectivamente). Estes dois testes apresentaram correlação significante moderada (r = - 0,61 e p≤0,01). Não foram observadas diferenças entre grupos na avaliação EEB. Conclui-se que a hidroginástica parece não ter a mesma eficiência no desenvolvimento de força e equilíbrio de idosos em relação a musculação.

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Publicado

2014-10-31

Como Citar

1.
Souza L, Coelho B, Freire B, Delevatti R, Roncada C, Tiggemann C, et al. Comparação dos níveis de força e equilíbrio entre idosos praticantes de musculação e de hidroginástica. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 31º de outubro de 2014 [citado 13º de novembro de 2024];19(5):647. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/3990

Edição

Seção

Artigos Originais