Função autonômica cardíaca e nível de atividade física de pacientes com doença arterial coronariana

Autores

  • Elie Fiogbé Universidade Metodista de Piracicaba
  • Rafaela Ferreira Universidade Metodista de Piracicaba
  • Márcio Sindorf Universidade Metodista de Piracicaba
  • Charles Lopes Universidade Metodista de Piracicaba
  • Marlene Moreno Universidade Metodista de Piracicaba

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.v.19n5p579

Palavras-chave:

Doença das coronárias, Sistema nervoso autônomo, Atividade motora

Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre modulação autonômica da frequência cardíaca (FC) e nível da atividade física habitual (AFH) em pacientes com doença arterial coronariana (DAC). Estudo transversal, amostra de 26 homens (59,6±4,2 anos), com tempo de 16±3 meses de diagnóstico da doença, divididos em dois grupos: usuários (GB, n=12) e não usuários de betabloqueadores (GSB, n=14). Para avaliar a modulação autonômica foi utilizada a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) pelo registro dos intervalos R-R durante 15 minutos na condição de repouso na postura supina. Para avaliar o nível de AFH foi utilizado o questionário de Baecke. O escore total da AFH apresentou correlação positiva com os índices da VFC, para o GB e GSB, respectivamente: raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre intervalos R-R normais adjacentes (r=0,499; P=0,039 e r=0,612; P=0,010), poder da banda de alta frequência (r=0,675; P=0,008 e r=0,470; P=0,045), entropia de Shannon (r=0,594; P=0,021 e r=0,453; P=0,042), entropia condicional normalizada (r=0,805; P=0,001 e r=0,559; P=0,019) e padrões de duas variações diferentes (r=0,872; P<0,001 e r=0,630; P=0,008); e correlação negativa com os índices: poder da banda de baixa frequência (r=-0,675; P=0,008 e r=-0,470; P=0,045), razão baixa/alta frequência (r=-0,675; P=0,008 e r=-0,466; P=0,047) e padrões sem variação (r=-0,782; P=0,001 e r=-0,684; P=0,004). Em pacientes com DAC, o maior nível de AFH está associado a maior modulação parassimpática e menor modulação simpática para o coração em repouso, sugerindo que níveis mais elevados de atividade física relacionam-se a melhor modulação autonômica cardiovascular nesta população.

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Biografia do Autor

Elie Fiogbé, Universidade Metodista de Piracicaba

Mestre em Fisioterapia pela Universidade Metodista de Piracicaba, Doutorando em Ciências do Movimento Humano na Universidade Metodista de Piracicaba.

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Publicado

2014-10-06

Como Citar

1.
Fiogbé E, Ferreira R, Sindorf M, Lopes C, Moreno M. Função autonômica cardíaca e nível de atividade física de pacientes com doença arterial coronariana. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 6º de outubro de 2014 [citado 13º de novembro de 2024];19(5):579. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/3788

Edição

Seção

Artigos Originais