Atividades no lazer e qualidade de vida de idosos de um programa de extensão universitária em Florianópolis (SC)

Autores

  • Priscila Santos Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Alcyane Marinho Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
  • Giovana Mazo Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
  • Pedro Hallal Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.v.19n4p494

Palavras-chave:

Atividades de lazer, Qualidade de vida, Saúde, Idoso

Resumo

Este estudo objetivou associar as atividades vivenciadas no lazer com a percepção de qualidade de vida de 141 idosos de um programa de extensão universitária em Florianópolis, Brasil. Utilizaram-se como instrumentos de coleta de dados um questionário de vivências no lazer e os questionários de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD). Os dados foram analisados com a utilização do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0. Aplicou-se a estatística descritiva e o coeficiente de correlação de Spearman (ρ), com nível de significância de 5%. Os idosos apresentaram média de idade de 69,81±6,32 anos, sendo a maioria do sexo feminino (80,14%). A percepção de qualidade de vida foi considerada boa, pois todos os domínios (WHOQOL-BREF) e facetas (WHOQOL-OLD) de avaliação apresentaram médias superiores a 60. Os domínios qualidade de vida global (74,47+15,15) e relações sociais (73,70+16,10) apresentaram as médias mais elevadas do WHOQOL-BREF, enquanto as facetas participação social (73,01+14,74) e funcionamento dos sentidos (72,96+17,61) atingiram as maiores médias do WHOQOL-OLD. Todas as facetas e domínios da qualidade de vida, excetuando-se a faceta morte e morrer, apresentaram correlações estatisticamente significativas, variando de fracas a moderadas, com as atividades artísticas, manuais, físicas, intelectuais, sociais e turísticas do lazer. O menor coeficiente de correlação encontrado foi ρ=0,17; e o maior ρ=0,39. Apenas as atividades virtuais não apresentaram associação com a qualidade de vida. Conclui-se que a maior participação em diferentes atividades no lazer está associada com a boa percepção de qualidade de vida dos idosos investigados.

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Biografia do Autor

Priscila Santos, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Mestranda em Educação Física. Programa de Pós-Graduação em Educação Física (PPGEF) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Bolsista de mestrado - CNPq.

Alcyane Marinho, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Departamento de Educação Física, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. 

Giovana Mazo, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Departamento de Educação Física, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. 

Pedro Hallal, Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Departamento de Ginástica e Saúde, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

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Publicado

2014-08-17

Como Citar

1.
Santos P, Marinho A, Mazo G, Hallal P. Atividades no lazer e qualidade de vida de idosos de um programa de extensão universitária em Florianópolis (SC). Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 17º de agosto de 2014 [citado 22º de dezembro de 2024];19(4):494. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/3254

Edição

Seção

Artigos Originais