Nível de atividade física de coletores de lixo de duas cidades de porte médio do sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.18n5p604Palavras-chave:
Epidemiologia, Trabalhadores, Saúde Ocupacional, LixoResumo
Os coletores de lixo são constantemente expostos a AF em seu trabalho e são escassos os estudos objetivando avaliar o nível de atividade física total destes trabalhadores. O objetivo do estudo é verificar os níveis de atividade física total e nos diferentes domínios de coletores de lixo. Este estudo caracterizou-se como observacional descritivo e do tipo censo. A população foi composta por todos os coletores de lixo das cidades de Pelotas e Rio Grande, Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário contendo questões relativas a variáveis sociodemográficas, econômica, nutricional e comportamentais. O nível de atividade física foi avaliado através do Questionário Internacional de Atividade Física, IPAQ - versão longa. Foi realizada a análise univariada de todas as variáveis coletadas, com cálculo das medidas de tendência central e dispersão para as variáveis contínuas e proporções para as variáveis categóricas. Foram entrevistados todos os 127 coletores de lixo, sendo que a média de AF total relatada pelos trabalhadores foi de 4292,0 minutos por semana (DP 1034,2). Quando verificada a AF ocupacional, o escore médio encontrado foi de 3853,0 minutos por semana (DP 583,4). Os demais domínios, deslocamento, lazer e doméstico, apresentaram médias de AF semanal respectivamente de, 257,9 (DP 237,5), 77,6 (DP 111,5) e 103,5 (DP 101,8) minutos. Concluiu-se que os coletores de lixo estão expostos a uma carga de AF total e ocupacional extremamente elevadas, podendo haver prejuízo significativo para a saúde se não forem adotadas medidas adequadas de nutrição e recuperação física.
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Copyright (c) 2014 Rodrigo Kohn Cardoso, Airton José Rombaldi, Marcelo Cozzensa da Silva
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