Autoavaliação positiva de estresse e prática de atividades físicas no lazer em estudantes universitários brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.18n6p740Palavras-chave:
Estresse da vida, Atividade motora, Estudantes, Estudos transversaisResumo
Os objetivos desta pesquisa foram: i) estimar a prevalência de autopercepção positiva de estresse; ii) analisar a associação entre os fatores sociodemográficos e de vínculo com a universidade com a autopercepção positiva do estresse; e, iii) analisar a associação entre a prática de atividade física no lazer em diferentes intensidades com a autopercepção positiva de estresse. Este estudo de delineamento transversal foi realizado em 2010 com uma amostra de graduandos de uma instituição pública de ensino superior do Estado da Bahia. A amostra calculada foi de 1.232 estudantes universitários e a amostragem foi estratificada e proporcional aos cursos, período de estudo e ano de ingresso na universidade, com posterior seleção dos sujeitos por seleção aleatória simples em cada estrato. O desfecho deste estudo (autoavaliação de estresse positivo na vida) foi analisado em relação aos indicadores sócio-demográficos, de vínculo com a universidade e com a prática de atividades físicas no lazer. A Razão de Prevalência foi a medida de associação empregada. Dentre os 1.084 graduandos participantes do estudo verificou-se maiores proporções de autopercepção de estresse positivo em homens, estudantes de 17 a 20 anos e que entraram na universidade no ano de 2010. Os estudantes que praticaram atividades físicas em intensidade vigorosa e, moderada e vigorosa apresentaram maiores prevalências de autopercepção de estresse positivo que os estudantes inativos no lazer. Conclui-se que a prática de atividades físicas no lazer moderadas a vigorosas associou-se com o estresse positivo percebido, com estudantes do sexo masculino, jovens e recém-ingressantes na universidade.
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