Academia da Saúde, Academia da Cidade e Academia ao Ar Livre nas agendas política e governamental dos estados brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.25e0163Palavras-chave:
Política pública, Promoção da saúde, Agenda de prioridades em saúdeResumo
A pesquisa teve como objetivo analisar a atenção dada aos programas Academia da Saúde, Academia da Cidade e Academia ao Ar Livre nas agendas política e governamental das unidades federativas brasileiras. Trata-se de uma pesquisa documental de caráter exploratório. Para organização dos dados, elencou-se três categorias analíticas: o quantitativo de pautas por partido político; a distribuição geográfica das pautas por unidade federativa e região; as prioridades elencadas pelos partidos políticos em relação aos programas abordados. O Partido dos Trabalhadores (PT) do Ceará destacou-se pelo quantitativo de pautas correlatas ao tema investigado. Por outro lado, o Partido Social Cristão (PSC) do Rio de Janeiro propôs o maior número de construção de Academias ao Ar Livre. A maioria das pautas concentraram-se na região Nordeste e foram voltadas, prioritariamente, à oferta de espaços e equipamentos para prática regular de atividade física. Por fim, pode-se concluir que a atenção dada aos programas supracitados nas agendas analisadas se apresenta de maneira embrionária.
Downloads
Referências
Fonseca ACF, Medina MG. Promoção da saúde na agenda governamental do estado da Bahia: política ou retórica? Saúde debate. 2018;42(2):302-16.
Costa BSL, Mendonça RD, Santos LC, Peixoto SV, Alves M, Lopes ACS. Academia da Cidade: um serviço de promoção da saúde na rede assistencial do Sistema Único de Saúde. Ciênc Saúde Colet. 2013;18(1):95-102.
Hammaschimt S, Portela BS. A utilização das academias ao ar livre como promoção da qualidade de vida dos adolescentes. In: Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE: produções didático-pedagógicas. Paraná: Governo do Estado, 2014.
Malta DC, Castro AM, Gosch CS, Cruz D, Bressan A, Nogueira JD, et al. A Política Nacional de Promoção da Saúde e a agenda da atividade física no contexto do SUS. Epidemiol Serv Saúde. 2009;18(1):79-86.
Sá GBAR, Mielke GCDGI, Cruz KG, Ferreira KRD, Silva MMA, Souza MFM, et al. Monitoramento do programa academia da saúde. In: Malta DC, Mielke GI, Costa NCP (eds). Pesquisas de avaliação do programa academia da saúde. 1 ed. Florianópolis: Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde, 2020, p.196-216.
Mannheimer LN, Lehto J, Östlin P. Window of op- portunity for intersectoral health policy in Sweden–open, half-open or half-shut? Health Promot Int. 2007;22(4):307-15.
Carvalho SR. Saúde coletiva e promoção da saúde: sujeito e mudança. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 2007.
Heidmann ITS, Buss AMCP, Boehs AE, Wosny AM, Monticelli M. Promoção à saúde: trajetória histórica de suas concepções. Texto Contexto Enferm. 2006;15(2):352-358.
Gil AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Madeira RM, Tarouco GS. Esquerda e Direita no Brasil: uma análise conceitual. Rev Cien Soc. 2011;8(15):1-25.
Baumgartner FR, Jones, BD. Agendas and Instability in American Politics. Chicago: University of Chicago Press, 1993.
Gerigk W, Ribeiro F, Lepchak A. Desempenho fiscal dos pequenos municípios brasileiros. RC&C. 2019;11(1):85-103.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Temistocles Damasceno Silva, Saú da Silva Souza, Fernando Augusto Starepravo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao submeter um manuscrito à Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, os autores mantêm a titularidade dos direitos autorais sobre o artigo, e autorizam a Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde a publicar esse manuscrito sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 e identificá-la como veículo de sua publicação original.