Barreiras para a prática de atividade física no tempo livre em pessoas com doença de Alzheimer
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.22n4p343-353Palavras-chave:
Cuidador, Saúde Mental, Doença Crônica, Atividade MotoraResumo
A prática regular de atividade física (AF) tem sido recomendada como parte importante da prevenção e do tratamento da Doença de Alzheimer (DA). O objetivo deste estudo foi identificar as barreiras para a prática de AF no tempo livre (AFTL) para pessoas com DA na percepção de seus cuidadores. Foram analisadas informações de 74 sujeitos (37 cuidadores e 37 pacientes com DA). Os dados foram coletados em forma de entrevista, com os cuidadores que estavam na sala de espera de uma clínica pública que atende diversas especialidades de Londrina, PR. Os cuidadores responderam a parte da entrevista que dizia respeito aos seus próprios dados e também sobre o paciente com DA que estava sob a sua responsabilidade, uma vez que seria muito difícil entrevistar diretamente os pacientes. Observou-se, tanto nos cuidadores quanto nos pacientes com DA que a maior parte não praticava nenhum tipo de AFTL (56,8% nos cuidadores e 78,4% nos pacientes). As barreiras mais mencionadas para a prática de AFTL dos pacientes foram “teria preguiça e/ou ficaria cansado” e “ter medo que o paciente se machuque” ambas com 72,9%. A maior parte dos pacientes (51,3%) apresentou pelo menos seis barreiras. Conclui-se que é elevada a prevalência de barreiras para a prática de AFTL em pacientes com DA, que apesar de todos os cuidadores consideraram importante a pratica de AF para o tratamento, mais da metade, segundo seus cuidadores, não tem intenção de começar a prática.
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Copyright (c) 2017 Juliana Hegeto de Souza, Douglas Fernando Dias, Mathias Roberto Loch
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