LIMIAR DE VARIABILIDADE DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA

Autores

  • Jorge Roberto Perrout Lima
  • Maria Augusta Peduti Dal'Molin Kiss

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.v.4n1p29-38

Palavras-chave:

Plotagem de poincaré, Limiar de lactato, Equilíbrio autonômico

Resumo

A atividade simpática elevada está relacionada a elevação da concentração de lactato sangüíneo ([La]). Em um teste progressivo por estágios, a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), um indicador da atividade parassimpática, declina consistentemente ate 40-60 % da carga de pico e alcança um platô em valores inferiores a 3 ms - limiar de variabilidade da freqüência cardíaca (LiVFC). O objetivo desse trabalho foi validar a identificação do LiVFC por meio de comparação com o limiar de lactato (LiLac). Dezesseis indivíduos do gênero masculino (24,4 ±3.7 anos de idade; 55,6 ± 9,5 ml.kg-1. min-1 de V02max; 1400 ± 125 kpm.min-1 de carga de pico) foram submetidos a testes progressivo por estágios em uma bicicleta ergométrica de frenagem mecânica da marca Monark, com carga inicial de 0 kpm.min-1 e incre­mentos de 90 kpm.min-1 a cada min, até a exaustão. A VFC foi calculada a cada 10 s pelo cardiofreqüencímetro Polar Vantage NV que utiliza a plotagem de Poincaré, o LiVFC foi identificado na primeira carga cuja média dos 6 valores de VFC fosse inferior a 3 ms. A [La] foi medida pelo lactimetro portátil Accusport aos 50 s de cada carga, o LiLac foi identificado na carga de menor razão [La] / carga. A diferença entre as médias de LiVFC (681 ± 123 kpm.min-1) e de LiLac ( 709 ± 157 kpm.min-1) não foi significante (Teste de Wilcoxon p<0,05) e a correlação de Pearson (r=0,76) foi significante. Esses resulta­dos indicam que LiVFC pode ser usado como uma uma alternativa simples e não-invasiva para estimar o limiar de lactato.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2012-10-15

Como Citar

1.
Lima JRP, Kiss MAPD. LIMIAR DE VARIABILIDADE DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 15º de outubro de 2012 [citado 17º de maio de 2024];4(1):29-38. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/1020

Edição

Seção

Artigos Originais