TY - JOUR AU - Silva, Nayra Suze Souza e AU - Silva, Rosângela Ramos Veloso AU - Santos, Bruna Nathália AU - Silveira, Marise Fagundes AU - Brito, Maria Fernanda Santos Figueiredo AU - Pinho, Lucinéia de AU - Cangussu, Camila Katheryne Santos AU - Silva, Carla Silvana de Oliveira e PY - 2022/08/03 Y2 - 2024/03/29 TI - Prevalência dos níveis de atividade física e fatores associados entre adolescentes escolares JF - Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde JA - Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde VL - 27 IS - SE - Artigos Originais DO - 10.12820/rbafs.27e0272 UR - https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14660 SP - 1-9 AB - <p>Este estudo objetivou estimar a prevalência dos níveis insuficientes de atividade física e fatores associados entre adolescentes. Trata-se de um estudo transversal e analítico, realizado em 2017/2018 com estudantes do ensino médio das escolas públicas de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Utilizou-se o autopreenchimento do IPAQ, versão curta, para avaliar o nível de atividade física, categorizando os adolescentes em ativos, insuficientemente ativos e fisicamente inativos. Variáveis de exposição foram organizadas em blocos: perfil sociodemográfico, consumo alimentar, uso de álcool/drogas, condições de saúde e aulas de educação física escolar. A Regressão Logística Multinomial permitiu estimar odds ratio (OR) e seus respectivos intervalos de confiança (IC) de 95%, com análises corrigidas pelo efeito do desenho. Participaram do estudo 2.040 adolescentes distribuídos em 21 escolas. No total, 21,3% eram insuficientemente ativos e 23,7% fisicamente inativos. As chances de ser insuficientemente ativo foram maiores entre as meninas (OR = 1,39; IC95%: 1,01 – 1,91), que consumiam frutas raramente (OR = 1,54; IC95%: 1,00 – 2,37), que não estavam fazendo nada em relação ao peso corporal (OR = 1,78; IC95%: 1,34 – 2,37) e com autopercepção de saúde regular (OR = 1,75; IC95%: 1,27 – 2,42). Houve maior chance de ser fisicamente inativo entre aqueles com menor renda (OR = 1,44; IC95%: 1,09 – 1,92), que consumiam frutas raramente (OR = 1,76; IC95%: 1,22 – 2,55), com boa autopercepção de saúde (OR = 1,54; IC95%: 1,15 – 2,07) e sem interesse pelas aulas de educação física (OR = 1,69; IC95%: 1,02 – 2,81). O estudo apontou que quase metade dos adolescentes não eram ativos fisicamente, indicando a necessidade de implementações de programas relacionados à promoção da prática de atividade física na adolescência.</p> ER -