Medidas antropométricas e nível de atividade física predizem pressão arterial elevada em crianças

Autores

  • Alynne Andaki Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Edmar Mendes Universidade Federal do Triangulo Mineiro
  • Wellington Segheto Universidade Federal de Viçosa http://orcid.org/0000-0002-5712-7665
  • Fernanda Franco Universidade Federal de Viçosa
  • Adelson Tinoco Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.v.21n2p181-189

Palavras-chave:

Hipertensão, Criança, Atividade motora, Antropometria

Resumo

O presente estudo teve como objetivo verificar a acurácia de medidas antropométricas e do nível de atividade física (NAF) como preditores do risco de pressão arterial (PA) elevada, por sexo, em crianças. Participaram do estudo 187 crianças, média de idade de 9,90 ± 0,7 anos, de ambos os sexos, estudantes de nove escolas (públicas e privadas) do município de Viçosa-MG em 2009. As crianças foram submetidos a avaliação antropométrica, composição corporal e aferição da PA. Em seguida, preencheram registro de atividades físicas e utilizaram pedômetro por sete dias. Foram delineadas curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) para testar a acurácia das medidas antropométricas e NAF em predizer o risco de PA elevada. IMC, perímetros de cintura mensurados em três pontos anatômicos, somatório de quatro dobras cutâneas e NAF foram acurados em predizer PA elevada para as meninas. Por outro lado, para os meninos apenas o número de passos/dia foi acurado na predição do PA elevada. NAF prediz PA elevada em crianças, independente do sexo, enquanto medidas antropométricas prediz PA elevada apenas para crianças do sexo feminino.

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Biografia do Autor

Alynne Andaki, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Bacharel e Licenciada em Educação Física pela Universidade Federal de Viçosa (2003), Especialista em Lazer pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005), Meste e Doutora em Ciência da Nutrição/UFV, área de concentração Saúde Coletiva, desenvolve pesquisa com síndrome metabólica, nível de atividade física e comportamento sedentário em crianças.Professora Adjunto da Universidade Federal do Triângulo Mineiro/ UFTM, Uberaba/MG, credenciado no Programa de Pós-graduação em Educação Física (Mestrado) e Residência Multiprofissional em Saúde. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Educação Física Escolar e Treinamento Esportivo, trabalhou na rede pública e particular de ensino regular (2003 a 2006), Academias de Ginástica (2003 a 2009). Atuou como professora na área de Esportes Coletivos (Futebol, Futsal, Basquete e Handebol) na Universidade Federal de Viçosa (2007 a 2009) e em outras Instituições Privadas de Ensino Superior (2009 a 2011), professora temporária na UFTM de 2011 a 2014 e atuou como profissional de educação física no Hospital de Clínicas da UFTM

Edmar Mendes, Universidade Federal do Triangulo Mineiro

Graduado em Educação Física, Mestre em Ciência da Nutrição e Doutor em Biologia Celular e Estrutural pela Universidade Federal de Viçosa. Professor Adjunto II e Coordenador do Departamento de Ciências do Esporte da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Atua no Curso de Graduação e Pós Graduação stricto sensu em Educação Física da Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Wellington Segheto, Universidade Federal de Viçosa

Licenciado e Bacharel em Educação Física pela Universidade Federal de Viçosa, Mestre em Educação Física pela USJT e Doutor em Ciência da Nutrição (Pidemiologia) pela Universidade Federal de Viçosa, Pos-doutorando em Cincia da Nutrição .

Fernanda Franco, Universidade Federal de Viçosa

Possui graduação em Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (2010) e mestrado em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (2012). Atualmente é coordenadora do curso de Nutrição e professora de Nutrição Clínica na Faculdade Atenas, na cidade de Paracatu, Minas Gerais.

Adelson Tinoco, Universidade Federal de Viçosa

Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Bahia (1982), Mestre em Medicina Veterinária - Epidemiologia, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1985) e Doutor em Ciência Animal - concentraçao em Epidemiologia e Saúde Pública, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1995). Pos-Doutorado at University of Kentucky and Iowa State University (2002-03) área de Epidemiologia Nutricional. Pós-Doutorado pela Università Degli Studi Di Firenze - Italy (2014-15) área de Epidemiologia do Envelhecimento. Professor Associado IV da Universidade Federal de Viçosa,aposentado das atividades da Graduação, tendo desenvolvido ensino-pesquisa-extensão em Epidemiologia e Saúde Pública para os cursos de Nutrição, Educação Física, Economia Doméstica, Enfermagem e Medicina. 

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Publicado

2016-03-01

Como Citar

1.
Andaki A, Mendes E, Segheto W, Franco F, Tinoco A. Medidas antropométricas e nível de atividade física predizem pressão arterial elevada em crianças. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 1º de março de 2016 [citado 19º de abril de 2024];21(2):181-9. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/6534

Edição

Seção

Artigos Originais