Lack of cause-effect evidence for the association between exercise and mortality: a true scientific debate for a false clinical issue

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.23e0035

Palavras-chave:

Physical activity, Exercise, Mortality, Cause-effect association

Resumo

Um recente debate na literatura científica focalizou-se na ausência de evidências de uma associação de causa-e-efeito entre exercício físico (EF) e redução do risco de mortalidade. Neste ensaio teórico, essa questão é abordada com ênfase em dois aspectos: as definições de atividade física (AF) e EF e, a relevância clínica do desfecho mortalidade no contexto da prática de AF e de EF. Embora a mortalidade constitua um desfecho clínico de extrema importância, sua pertinência no tocante às recomendações de AF e à prescrição de EF é provavelmente ínfima, particularmente, com relação à grande maioria das pessoas que gozam de uma boa saúde. Dessa forma, este debate pertence mais a esfera científica do que à esfera das decisões clínicas. Os profissionais de saúde devem continuar aconselhando a prática de AF e orientando o EF voltado para a população-alvo tanto como estratégia preventiva quanto como elemento terapêutico.   

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. Arem H, Moore SC, Patel A, Hartge P, Berrington de Gonzalez A, Visvanathan K, et al. Leisure time physical activity and mortality: a detailed pooled analysis of the dose-response relationship. JAMA Intern Med. 2015;175(6):959‑67.
2. Moore SC, Patel AV, Matthews CE, Berrington de Gonzalez A, Park Y, Katki HA, et al. Leisure time physical activity of moderate to vigorous intensity and mortality: a large pooled cohort analysis. PLoS Med. 2012;9(11):e1001335.
3. Lear SA, Hu W, Rangarajan S, Gasevic D, Leong D, Iqbal R, et al. The effect of physical activity on mortality and cardiovascular disease in 130 000 people from 17 high-income, middle-income, and low-income countries: the PURE study. Lancet. 2017;390(10113):2643-54.
4. Kujala UM. Is physical activity a cause of longevity? It is not as straightforward as some would believe. A critical analysis. Br J Sports Med. 2018;52(14):914-8.
5. Shiroma EJ, Lee I-M. Can we proceed with physical activity recommendations if (almost) no clinical trial data exist on mortality? Br J Sports Med. 2018;52(14):888-9.
6. De Souto Barreto P. Time to challenge public health guidelines on physical activity. Sports Med Auckl NZ. 2015;45(6):769-73.
7. Silva KS, Garcia LMT, Rabacow FM, de Rezende LFM, de Sá TH. Physical activity as part of daily living: Moving beyond quantitative recommendations. Prev Med. 2017;96:160-2.
8. World Health Organization. Global recommendations on physical activity for health. WHO Press; Geneva, Switzerland: p. 58; 2010. http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44399/9789241599979_eng.pdf;
jsessionid=1CBDDCE1A3C3A5B92EF1BD83D59CA024?sequence=1
9. Stensvold D, Viken H, Rognmo Ø, Skogvoll E, Steinshamn S, Vatten L, et al. A randomised controlled study of the long-term effects of exercise training on mortality in elderly people: study protocol for the Generation 100 study. BMJ Open. 2015;5(2):e007519.
10. Guirguis-Blake JM, Michael YL, Perdue LA, Coppola EL, Beil TL. Interventions to Prevent Falls in Older Adults: Updated Evidence Report and Systematic Review for the US Preventive Services Task Force. JAMA. 24 2018;319(16):1705‑16.
11. World Health Organization. World report on ageing and health. 2015.

Downloads

Publicado

2018-10-30

Como Citar

1.
Barreto P de S, Silva KS. Lack of cause-effect evidence for the association between exercise and mortality: a true scientific debate for a false clinical issue. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 30º de outubro de 2018 [citado 28º de março de 2024];23:1-4. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/13551

Edição

Seção

Ensaios Teóricos em Atividade Física e Saúde